Exclusivo – A Revista Sociedade Militar recebeu a nota para a imprensa elaborada pelo presidente da Guiné Equatorial. O governo do país diz que o dinheiro e objetos avaliados em cerca de 65 milhões de dólares apreendidos com a comitiva do vice-presidente em São Paulo eram para despesas oficiais.
Despesas oficiais! Simples assim? Líderes de um país pobre, com população sofrida, com IDH que o coloca na posição 140º em padrão de vida, não têm qualquer pudor em declarar oficialmente que se dariam ao luxo de gastar milhões em uma “visita oficial”. Essas “visitas oficiais” geralmente incluem mulheres brasileiras, farras etc. Diga-se de passagem.
No Brasil muita gente desconfia que esse dinheiro – chegando em época complicada – poderia ter uma espécie de destino… digamos assim… eleitoral.
Sem levar em consideração que Teodoro Ngueme Obiang – vice-presidente da Guiné – tem imóveis no Brasil, se o mesmo fosse ficar na melhor suite de São Paulo, no Tivoli Mofarrej, que cobra 30 mil reais a diária, e já recebeu hóspedes ilustres como Catherine Deneuve e os reis da Seécia, levaria cerca de 6 anos para gastar o montante em dinheiro equivalente aos objetos e dólares que transportava em suas malas.
Veja a nota oficial da República da Guiné Equatorial, onde acusam o Brasil de afronta contra a dignidade da “comitiva oficial”. (Tradução livre, abaixo a original)
“Dado os acontecimentos da última sexta-feira, dia 14 deste mês, no aeroporto de Viracopos São Paulo (Brasil), em que o Vice-Presidente da República, Sua Excelência Teodoro Nguema Obiang Mangue, foi vítima de violação dos seus direitos e dignidade feito pela alfândega e imigração daquele país. Dinheiro e objetos de valor para uso pessoal, e mostrar o seu passaporte diplomático foram mostrados por redes sociais. O governo da República da Guiné Equatorial e manifesta a sua forte condenação por este incidente, que não levou em conta os privilégios que atendem às altas personalidades e o tratamento respeitoso segundo o costume e as regras reconhecidas no Direito Internacional.
Considerando, também, que a viagem do vice-presidente da República da Guiné Equatorial incluiu outros destinos no estrangeiro e que o dinheiro apreendido corresponde às despesas da visita oficial do Vice-Presidente e de seu “séquito” (sim, usaram essa palavra); o Governo da República da Guiné Equatorial, descreve esta fé hostil e má ação por parte das autoridades do aeroporto Viracopos, que também deturpa a quantidade real de dinheiro e o valor das jóias confiscadas, violando as imunidades e privilégios que atendem a qualquer personalidade desse porte; atitude que não tem relação com a base de confiança e respeito recíproco existente entre os dois governos e povos.
Portanto, o Governo da República da Guiné Equatorial, reitera mais uma vez as autoridades da República Federal do Brasil, para que tanto dinheiro e objetos pessoais de valor confiscado, sejam restaurados e devolvidos ao seu proprietário o mais breve possível, no quadro das excelentes e frutuosas relações que felizmente existem entre os Estados e os Povos.
VEJA: GENERAL DIZ que desobedeceu ordem de LULA