Nessa manhã de quarta-feira, em suas redes sociais, o Ministro Luiz Eduardo Ramos comunicou que não está mais na ativa. Sabe-se que há no momento pressões para que Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde, também peça a transferência para a reserva remunerada.
Outro oficial que acabou sofrendo consequências por conta da participação intensa no governo Bolsonaro foi o porta-voz da presidência, o general Rego Barros, o militar foi preterido na escolha para a última promoção e muitos que analisaram o caso avaliaram que a decisão do Exército se deve a impossível desvinculação de sua imagem da do governo atual.
As pressões para que se desvincule as Forças Armadas do governo Bolsonaro vêm de vários lados, imprensa, oficialidade na reserva e graduados na reserva têm se posicionado veementemente no sentido de defender uma desvinculação rápida. A colocação mais frequente diz que um eventual fracasso de Jair Bolsonaro acabaria atirando o status das Forças Armadas no fundo do poço, com consequências imprevisíveis em próximos governos.
Um dos principais defensores dessa desvinculação é o general Santos Cruz, que chegou a declarar que se um militar deseja fazer parte do governo é melhor que peça sua transferência para a reserva.
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O oficial disse nessa segunda à CNN: “Pelo grande número de militares prestando serviço ao governo, pode haver confusão de que tenha um envolvimento institucional, mas não há“.