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PGR pede que celulares de policiais militares, suspeitos de omissão em 8 de janeiro, tenham seus sigilos quebrados. O que podemos aprender com isso?

Entenda a complexidade e o perigo de suas redes sociais quando mal utilizadas.

por Franz
08/02/2023
A A

A Procuradoria-Geral da Repúblicas (PGR) pediu a quebra do sigilo fiscal dos celulares, contas bancárias e mensagens enviadas dos quatro policiais suspeitos de colaborarem com a invasão e depredação do Palácio do Planalto e STF no dia 8 de janeiro de 2023, os assim chamados atos antidemocráticos. Os policiais em questão são membros da Polícia Militar do Distrito Federal e todos são Oficiais da Força. O pedido foi enviado ao STF que analisará o mesmo e também faz parte da Operação Lesa Pátria, voltada a investigar e punir os responsáveis pelas ações.

Segundo documento enviado pela PGR, a viabilidade do pedido se dá em função da “obtenção de provas do envolvimento dos representados nos atos antidemocráticos, como ameaça, incitação à violência e arregimentação de terceiros, bem como à identificação da origem do financiamento das ações ilícitas atentatórias ao regime democrático e à estrutura do Estado de Direito”.

Lícito ou não o pedido, caberá ao STF julgar a procedência do mesmo. Entretanto, ficam algumas lições para nós, cidadãos comuns, que nos valemos das redes sociais para comunicação:

  1. Dados publicados em redes sociais, isto é, tornados públicos, são ferramentas contra e a favor do emissor dos dados. De forma clara, você pode se beneficiar ou prejudicar-se com aquilo que lançou em suas redes.
  2. Por mais simples que possa ser sua conversa através do WhatsApp, Instagram ou Facebook, é preciso atentar para o fato de que esses dados podem ser recuperados e usados contra você. Apesar da famigerada “criptografia”, já há recursos capazes de recuperar conversas. Caso não tenha dito nada comprometedor, não há com o que se preocupar, porém é notório que as palavras estão sendo interpretadas ao bel-prazer de autoridades julgadoras. Logo…
  3. Não iniciei conversas voltadas a criticar o Governo ou autoridades. Lembre-se que, quando detectadas, essas conversas podem ser interpretadas como atos antidemocráticos, termo que está em pauta e tem levado muitos à prisão.
  4. Redes sociais não são o octógono do UFC. Não se valha do distanciamento e de um pressuposto anonimato para ofender pessoas. Perceba que, quando na rua ou em um outro local público, as pessoas tendem a sentir medo umas das outras. São emitidos pedidos de “perdão” quando alguém pisa no pé de outra pessoa. Então, por que ser um completo idiota quando se está escondido atrás de um teclado?
  5. Pode não parecer, mas quando você curte ou reposta algo ofensivo a quem quer que seja, isso ficará registrado em sua “vida digital”. Quando você, espertamente, apaga isso, não há qualquer garantia de que o conteúdo não foi “printado”. Compreenda que ninguém é obrigado a fornecer provas contra si mesmo.
  6. Até mesmo suas conversas e comentários podem ser uma arma contra você. Quando não são ofensivas, estas palavras podem servir para beneficiá-lo em umprocesso seletivo a um emprego, estágio, etc. Mas é óbvio que o contrário também pode acontecer. Evite expor o pior de você nas redes sociais, pois isso irá prejudicá-lo cedo ou tarde.

Há muitas outros alertas que podem ser citados, mas creio que essas seis dicas serão suficientes para minar o exagero e os comentários sem noção que encontramos em quase todas as publicações. Haja sempre em favor de si mesmo, nunca contra sua própria pessoa.

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