Um relatório divulgado pelo atual Comandante do Exército no conteúdo de portaria interna revela que no último ano do governo Bolsonaro a instituição não conseguiu atingir as metas propostas em diversos quesitos.
Dentre as falhas de desempenho apontadas, destaca-se a ampliação da projeção da força terrestre no cenário internacional, na qual o Exército ficou consideravelmente abaixo do esperado. A meta era alcançar 100%, no entanto, os oficiais responsáveis conseguiram atingir apenas 90%.
Outro quesito, o Índice de contribuição com o desenvolvimento sustentável e a paz social, propunha também que se alcançasse 100%. Mas, também neste índice o exército brasileiro ficou aquém do que se esperava, alcançando apenas 82% do que foi determinado.
Na determinação para aperfeiçoar o sistema de ciência e tecnologia a força terrestre também falhou, alcançando apenas 83.04%.
O único quesito em que o exército conseguiu alcançar a meta foi o que determina contribuir com a dissuasão extra regional. Para essa meta o comando do exército em 2022 havia estabelecido 80%, ao final do ano os responsáveis conseguiram alcançar 102,68% de desempenho.
Na portaria que trata sobre o tema, o comandante do exército afirma que a avaliação será usada para determinar as gratificações de desempenho de atividade de cargos específicos no âmbito do comando do exército.
“… Art. 1º Divulgar o resultado das metas de desempenho institucional (metas globais) do ano de 2022, no âmbito do Exército, para fim de aplicação das normas para atribuição da Gratificação de Desempenho do Plano Geral de Cargos do Poder Executivo (GDPGPE) e da Gratificação de Desempenho de Atividade de Cargos Específicos (GDACE), dos servidores no âmbito do Comando do Exército (EB10-N-02.002), aprovadas pela Portaria – C Ex nº 494, de 19 de maio de 2020, e da Portaria Normativa nº 109/GM/MD, de 3 de dezembro de 2019, em conformidade com as avaliações realizadas pelos órgãos responsáveis, conforme o Anexo.”