Revista Sociedade Militar, todos os direitos reservados.

Exército na Amazônia: General Costa Neves conclui reconhecimento da Cabeça do Cachorro e destaca a importância dos Pelotões Especiais de Fronteira

por Sérvulo Pimentel Publicado em 09/02/2024 — Atualizado em 22/04/2024
Exército na Amazônia: General Costa Neves conclui reconhecimento da Cabeça do Cachorro e destaca a importância dos Pelotões Especiais de Fronteira
Foto: Exército Brasileiro

O General Costa Neves, Comandante Militar do Norte, concluiu uma visita importante à região da Cabeça do Cachorro, na fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela, na terça-feira, 6 de janeiro.

Durante a visita, o General inspecionou os Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) de Pari Cachoeira, Iauaretê e Querari, localizados ao longo dos rios Tiquié, Papuri e Uaupés. Ele avaliou a prontidão operacional e logística dessas unidades de elite, que têm várias responsabilidades importantes:

  • Defesa do país: Os PEF são treinados para proteger a soberania do Brasil em áreas remotas e de difícil acesso.
  • Combate ao crime transfronteiriço e ambiental: A Cabeça do Cachorro é uma rota conhecida para o tráfico de drogas, armas e madeira ilegal. Os PEF estão na linha de frente do combate a esses crimes, protegendo o meio ambiente e as pessoas que vivem na região.
  • Proteção do meio ambiente: A Amazônia é um ecossistema rico e crucial para o equilíbrio ambiental do planeta. Os PEF ajudam a preservar a floresta, combatendo o desmatamento ilegal e outras atividades prejudiciais.
  • Apoio às comunidades locais (ou povos originários): Os PEF prestam assistência às comunidades indígenas e ribeirinhas, oferecendo serviços médicos e odontológicos, distribuindo alimentos e medicamentos e apoiando a educação.

A visita do Comandante Militar do Norte à região da Cabeça do Cachorro tem várias implicações para o Brasil. Além de dar um passo a mais na garantia da soberania nacional, no combate ao crime transfronteiriço e na proteção do meio ambiente, a presença militar na região pode trazer outros benefícios.

A visita pode reforçar a segurança na fronteira norte, dissuadindo grupos criminosos que operam na região. A visita também pode aumentar a cooperação com os países vizinhos, Colômbia e Venezuela, no combate ao crime transfronteiriço.

Por fim, a presença militar na região pode estimular o desenvolvimento de infraestrutura e a geração de emprego e renda para as comunidades locais.

Fonte: Comando Militar da Amazônia

Sérvulo Pimentel

Sérvulo Pimentel

Apaixonado pela língua portuguesa e pelo universo militar, Sérvulo é professor há dez anos e atua como redator há cinco, sendo um especialista na produção de notícias sobre Defesa Nacional e sociedade militar. Na Revista Sociedade Militar, dedica-se a levar informações confiáveis e bem apuradas ao público, sempre prezando pela responsabilidade jornalística e imparcialidade. Seu compromisso é contribuir para um debate informado e acessível sobre temas estratégicos e sociais, aproximando os leitores das principais questões que envolvem as Forças Armadas e a sociedade.