Uma das teses utilizadas para explicar ao apoio recebido por Jair Bolsonaro por parte das cúpulas armadas, os oficiais generais das três forças armadas, diz que logo no início do governo, ainda no primeiro semestre de 2019, o então presidente da república apresentou um projeto de lei que concedeu reajustes para a cúpula armadas por meio de modificações em regras sobre cursos. Na época subtenentes e sargentos reclamaram muito, mas o então presidente decidiu pela versão aprsentada pelo então Ministro da Defesa, general fernando Azevedo.
Em pronunciamento na Câmara dos Deputados Glauber Braga disse que enquanto generais, almirantes e brigadeiros teriam recebido um gordo reajuste, várias categorias de praças e pensionistas ficaram de fora. O deputado alega que isso foi um dos primeiros atos de toda essa história.
“… esse apio à ação golpista, tem um marco que precisa ser analisado com uma lupa, foi a aprovação da lei 13.954 que deu aos generais uma ampliação exponencial de privilégios e colocou praças em dificuldade, abandonou praças para privilegiar generais…”
A Lei 13.954/19, colocada em prática pelo governo bolsonaro, não somente feriu um código de Honra, abandonando soldados no campo de batalha, como também foi utilizada como barganha junto a um grupo de Oficiais pra tentar ter força pra um golpe contra as liberdades democráticas. pic.twitter.com/m6k4AUjQ8y
— Glauber Braga (@Glauber_Braga) March 1, 2024