O pastor Jorge Luiz dos Santos, de 59 anos, foi condenado a 16 anos e 6 meses de prisão. O caso do pastor, que é vendedor de caldo de cana, chama atenção pela severidade da pena e pelas alegações da defesa de que ele não teria consciência dos crimes que teria cometido.
Condenação por Crimes Graves
Santos foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de abolição violenta do Estado, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada. A pena foi aplicada em fevereiro deste ano, e o pastor está preso em Brasília desde janeiro de 2023.
Indenização milionária
Além da pena de prisão, Santos também terá que pagar, junto com os demais condenados, uma indenização de R$ 30 milhões por danos morais coletivos.
Defesa alega falta de conhecimento
A defesa do pastor alega que ele não tinha conhecimento dos crimes que teria cometido e que, devido ao seu baixo nível de escolaridade e falta de conhecimento político e jurídico, não teria discernimento para entender a gravidade dos seus atos.
“Jorge é pastor, vendedor de caldo de cana, possui pouco estudo e não tem conhecimento político e não possuindo nenhum conhecimento jurídico, não possuía o entendimento total de que estava cometendo ilícitos penais”, afirmou advogado do pastor.
Detalhes da participação
Segundo a defesa, durante os atos do 8 de janeiro, Santos não depredou nenhum objeto, não carregou itens proibidos e não agiu com violência.
Pedido de liberdade negado
Em janeiro deste ano, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou que o ministro Alexandre de Moraes havia considerado, por engano, outro homem com o mesmo nome do pastor, 10 anos mais velho, ao rejeitar um pedido de liberdade para Santos.
O caso ainda está em análise
O recurso da defesa do pastor foi enviado ao STF no dia 6 de abril e será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Fonte: Metrópoles