A Marinha e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) apreenderam na tarde de segunda-feira, 27 de maio, 3 balsas carregadas com madeira ilegal e 2 barcos empurradores no município de Igarapé-Miri, Nordeste do Pará. Confira o momento da apreensão
A carga, que totaliza mais de 1.387 m³ de madeira em tora de espécies como cupiúba, maçaranduba, muiracatiara, timborana, vale mais de R$ 773,9 mil reais. Além disso, as multas aplicadas passam dos R$ 416,3 mil.
Somados os montantes, a Marinha e o Ibama podem chegar a recuperar R$ 1,190 milhão.
A madeira foi apreendida devido ao patrulhamento e inspeção naval realizados atualmente na área da Baía do Guajará e da calha dos rios Pará e Soure. Esse patrulhamento e inspeção são feitos pelo Grupamento de Patrulha Naval do Norte, que conta com militares e também com agentes do Ibama.
Nessa operação os militares constataram irregularidades, como excesso de carga, falta de documentos obrigatórios e condutores não habilitados. Já o Ibama verificou que não havia licença para o transporte da carga de madeira.
Segundo a Agência Marinha de Notícias, as embarcações apreendidas seguirão para Belém do Pará, sob escolta do Grupamento Fluvial de Segurança Pública do Estado.
Combate à madeira ilegal
Constantemente as Forças Armadas Brasileiras atuam no combate à extração, transporte e venda ilegal de madeira.
Em abril deste ano foi divulgado que o Exército identificou uma área desmatada de 840 hectares na Amazônia e apreendeu, além da madeira retirada ilegalmente, diversos veículos e equipamentos usados pro crime.
Também em abril a Marinha apreendeu mais de 240 m³ de toras serradas de maneira ilegal avaliadas em R$ 400 mil.
A escalada do garimpo ilegal, especialmente em terras indígenas da Amazônia, é outro grande desafio do Exército e das Forças Armadas no geral.