O governo americano aprovou a compra de 40 novos caças F-16 para a Turquia, o que representa uma movimentação estratégica significativa para a defesa do país. As informações são da agência de notícia AFP.
“O contrato foi assinado e as delegações estão negociando os detalhes”, informaram fontes ligadas a Defesa Turca.
Além da compra dos novos aviões, a Turquia também irá modernizar 79 aeronaves da sua frota atual de F-16, aumentando substancialmente suas capacidades aéreas.
A decisão foi anunciada recentemente, após meses de intensas negociações entre os dois países.
Antes de anunciar a decisão, os EUA aguardaram a ratificação pela Turquia da entrada da Suécia na Otan.
Os novos caças F-16 que serão entregues à Turquia são modelos de última geração, equipados com tecnologia de ponta que inclui sistemas avançados de radar e armamentos modernos.
O programa de modernização da frota existente também faz parte deste acordo. Os F-16 atualmente em serviço na Turquia serão atualizados para incorporar as mesmas tecnologias dos novos caças, garantindo que toda a frota tenha capacidades semelhantes. Este esforço de modernização permitirá que a Turquia mantenha uma força aérea capaz de operar em conjunto com aliados da OTAN.
A entrega dos novos caças F-16 está prevista para ocorrer nos próximos anos, com um cronograma que permitirá uma integração gradual à Força Aérea Turca.
FAB também está de olho no F-16
A Força Aérea Brasileira está de olho em 24 caças usados modelo F-16 dos Estados Unidos.
A informação é do site americano Janes, especializado na área de defesa. De acordo com o site, os caças seriam uma opção bem mais rentável ao governo brasileiro, especialmente quando comparados com os modelos suecos Gripen, aos quais o governo recentemente demonstrou interesse em realizar um segundo lote de compras.
O Brasil comprou 36 caças Gripen da empresa sueca Saab, sendo que 15 desses estão sendo montados em parceria com a Embraer.
Só para ter uma ideia, recentemente a Argentina comprou 24 caças F-16 da Dinamarca a um custo de US$ 300 milhões, já incluindo as peças de reposição, treinamento e armamentos.
Comparativamente, o valor é bem menor do que os US$ 5,4 bilhões referentes ao contrato assinado pelo Brasil em 2014 para a compra dos Gripen.
A decisão da FAB deve ser tomada no final deste ano. Com isso, os modelos usados atualmente (AMXs e F-5) serão aposentados definitivamente até 2029.