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China avisa a Elon Musk: submarinos com armas a laser podem derrubar satélites da starlink sem ser detectados

Estudo revela tecnologia inovadora da PLA para destruir satélites a partir do fundo do mar, aumentando tensões entre China e EUA

por Alves
23/07/2024
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Pesquisas recentes conduzidas por cientistas do Exército de Libertação Popular da China (PLA) sugerem que submarinos chineses equipados com armas a laser seriam capazes de destruir satélites da SpaceX, caso a segurança da China esteja ameaçada. Esta descoberta foi publicada em um artigo revisado por pares no periódico chinês Command Control & Simulation, detalhando como submarinos dotados de lasers de megawatts podem atingir satélites enquanto permanecem submersos.

Tecnologia de Ataque Inovadora

O estudo, liderado pela professora Wang Dan, da Academia Naval de Submarinos, descreve um submarino equipado com uma arma a laser de estado sólido, classe megawatt, capaz de disparar em satélites, ocultando-se logo em seguida ao submergir de volta ao fundo do oceano. A pesquisa destaca que a ocultação do ataque é o maior desafio nas operações anti-satélite, geralmente realizadas por mísseis terra-ar, que deixam rastros visíveis e são facilmente detectáveis.

Os pesquisadores afirmam que operações de superfície são arriscadas devido à alta visibilidade dos lançamentos de mísseis, que deixam trilhas de fumaça e revelam a localização dos atacantes. Wang e sua equipe observam que os satélites do programa Starlink, da SpaceX, são pequenos, numerosos e densamente agrupados, tornando a rede resiliente e difícil de ser desmantelada por mísseis.

Armas de Energia Direcionada como Solução

Armas de energia direcionada, como lasers e sistemas de micro-ondas, são apontadas como a única forma eficiente de atingir um grande número de alvos em órbita baixa da Terra (LEO). A China afirmou recentemente ter desenvolvido uma fonte de energia compacta que poderia reduzir significativamente o tamanho de uma arma de micro-ondas capaz de derrubar satélites.

Submarinos como Plataforma de Ataque

Não só a China, mas também pesquisadores dos Estados Unidos discutem o uso de submarinos para ataques anti-satélite. Um artigo do Instituto Naval dos EUA, publicado no início deste ano, destacou a furtividade dos submarinos em tais operações. Tecnologias de energia direcionada em submarinos nucleares poderiam permitir ataques espaciais ofensivos, com a vantagem de se manterem ocultos sob a superfície do mar.

Guia para Eliminar Satélites Starlink

O estudo da PLA inclui um manual passo a passo para atacar satélites como os da Starlink a partir do mar. O processo envolve o envio de submarinos equipados com lasers para áreas marítimas específicas, aguardando que os satélites entrem no alcance de ataque. A arma a laser é levantada e dispara no momento certo, com orientação de posição fornecida por outras forças. Após o ataque, o submarino submerge novamente, aguardando novas missões ou retornando à base.

Implicações para a Segurança Global

Embora o estudo mencione especificamente os satélites da Starlink, ele não detalha porque seriam uma ameaça à segurança chinesa. Relatórios anteriores sugerem que a China teme que a SpaceX esteja construindo uma rede de satélites espiões para os Estados Unidos. Este receio aumentou com o lançamento do programa Starshield, uma colaboração entre a SpaceX e o Pentágono para rastrear armas hipersônicas chinesas.

Contexto Internacional

A Ucrânia tem utilizado o sistema Starlink para manter comunicações militares durante a invasão russa, um exemplo que preocupa a China, temendo um uso semelhante por Taiwan em caso de conflito. Especialistas militares chineses alertam que futuros satélites da Starlink poderiam carregar cargas adicionais para operações militares, como interferência eletrônica e reconhecimento.

Com mais de 2.300 satélites em órbita, a rede Starlink é considerada resiliente, funcionando normalmente mesmo com a perda de alguns satélites. Pesquisadores chineses sugerem uma combinação de métodos de destruição para desativar partes da constelação e comprometer seu sistema operacional em eventuais conflitos futuros.

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