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Escassez de mão de obra na Marinha Mercante compromete operações: há milhares de vagas para Oficiais, mas a falta de mão de obra qualificada é um problema

Escassez de mão de obra qualificada na Marinha do Brasil: Milhares de vagas para Oficiais permanecem abertas, comprometendo operações até 2030

por Noel Budeguer
23/07/2024
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Estudos recentes apontam que o Brasil pode enfrentar uma carência de até 4 mil oficiais de Marinha Mercante / cabotagem até 2030, colocando em risco operações marítimas. Esta escassez de profissionais exige uma ação imediata para garantir a formação e capacitação de novos trabalhadores no setor.

Desafios e Consequências da Falta de Mão de Obra na Marinha

O setor marítimo brasileiro está diante de um desafio crítico: a crescente escassez de oficiais de Marinha especializados em navegação e cabotagem. Um estudo conduzido pela Fundação Vanzolini em parceria com o Centro de Inovação em Logística e Infraestrutura Portuária da USP, a ABAC e o SYNDARMA, revela projeções preocupantes. Estima-se que até 2030 o Brasil possa enfrentar uma carência de até 4 mil oficiais, comprometendo não apenas a operação das embarcações, mas também a segurança e eficiência das atividades marítimas.

Impactos Operacionais

A pesquisa indica que a falta de profissionais qualificados pode resultar em grandes dificuldades operacionais. Com 96 projetos de navegação e cabotagem atualmente em fase de licenciamento ambiental no IBAMA, espera-se um aumento na demanda por embarcações, especialmente as destinadas ao apoio marítimo. Este cenário reforça a necessidade urgente de formar novos profissionais para atender às demandas futuras do setor.

Formação e Capacitação de Oficiais da Marinha Mercante

Para mitigar o déficit projetado, a Marinha do Brasil precisa aumentar sua capacidade de formação. As Escolas de Formação de Oficiais de Marinha Mercante (EFOMM), como o CIAGA no Rio de Janeiro e o CIABA em Belém, são as principais responsáveis pela preparação desses profissionais. Contudo, o número de vagas oferecidas varia conforme as condições econômicas do setor, resultando em períodos de escassez durante fases de crescimento econômico.

Importância Econômica e Estratégica

O professor João Ferreira Netto, coordenador do estudo, destaca que a formação desses profissionais requer tempo e especialização, com muitos graduados dedicando cerca de cinco anos para se especializar em operações específicas antes de ingressarem totalmente no mercado. Esta lacuna entre a formação e a disponibilidade no mercado de trabalho pode agravar ainda mais os desafios enfrentados pelo setor marítimo brasileiro nos próximos anos.

Projeções Futuras e Estratégias de Resposta

Além das entrevistas com armadores, oficiais da Marinha e representantes sindicais, o estudo também avaliou os impactos potenciais de projetos futuros, como a instalação de usinas eólicas offshore no Brasil. Estas iniciativas não apenas aumentarão a demanda por transporte marítimo, mas também requererão um contingente robusto de oficiais qualificados para operar nas águas brasileiras.

Diante dessas projeções alarmantes, é crucial que o Brasil intensifique seus esforços na formação e capacitação de novos oficiais da Marinha. A colaboração entre instituições educacionais, setor privado e governo será fundamental para mitigar os impactos da escassez de mão de obra e garantir a sustentabilidade e eficiência das operações marítimas no país.

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