
O Comando de Fronteira Amapá e o 34º Batalhão de Infantaria de Selva (CFAP/34º BIS) finalizaram a Operação Jararaca. A operação focava principalmente na região do município de Oiapoque, no Amapá, e nas proximidades de Óbidos, no Pará.
A ação resultou em apreensões significativas, totalizando cerca de R$ 2 milhões.
A Operação Jararaca é notável por sua colaboração com o 3º Regimento Estrangeiro de Infantaria (3ºREI). Trata-se de uma força legionária da França, destacando a importância da cooperação internacional em questões de segurança. Além disso, a operação contou com o apoio de diversas instituições brasileiras, incluindo a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Militar do Estado do Amapá (PM-AP), o IBAMA, o ICMBio, a FUNAI e a Secretaria de Fazenda do Estado do Amapá (SEFAZ/AP).
Táticas empregadas e apreensões
Durante a operação, os militares estabeleceram postos de bloqueio fluviais simultâneos entre o CFAP/34º BIS e o 3ºREI ao longo do rio Oiapoque. Patrulhas a pé e motorizadas foram realizadas em conjunto com a PF e a PM-AP. A operação também incluiu desarticulação de atividades de garimpo ilegal com a colaboração do IBAMA e do ICMBio, além de reconhecimento em terras indígenas com a FUNAI e postos de bloqueio de estradas com a PRF e a SEFAZ/AP. O 1º Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Tiriós, em Óbidos, participou do reconhecimento de fronteira.

Entre as apreensões, destacam-se principalmente 600 kg de carne de caça e pescado ilegal, dinheiro não declarado, madeira extraída ilegalmente e mercadorias sem nota fiscal. De acordo com o Tenente-Coronel William, comandante do 34º Batalhão de Infantaria de Selva, “a Operação Jararaca tem como objetivo manter a região de fronteira com a Guiana Francesa e Suriname segura e estável. Esta ação ressalta o compromisso das forças envolvidas na proteção da Amazônia Oriental e na defesa dos interesses do Brasil”.
A Operação Jararaca não apenas demonstra a capacidade de resposta das forças armadas brasileiras em regiões críticas, mas também enfatiza a importância da colaboração entre nações na luta contra atividades ilegais que ameaçam a segurança e a integridade ambiental da Amazônia.