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A grande aposta da Força Aérea dos EUA: carregava 4 toneladas de bombas, tinha 20 metralhadoras e atingia 600 km/h, o maior bombardeiro da Segunda Guerra Mundial

Carregava 4 toneladas de bombas, atingia 600 km/h e foi a grande aposta dos EUA: conheça a asa voadora de Jack Northrop, a maior arma da Força Aérea na Segunda Guerra Mundial!

por Noel Budeguer
28/10/2024
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Você já ouviu falar sobre o maior bombardeiro da Segunda Guerra Mundial? A asa voadora de Jack Northrop representou a grande aposta para a Força Aérea dos Estados Unidos durante o conflito. Este avião, que mais parecia uma nave espacial do que um bombardeiro tradicional, desafiou todas as leis da física com seu design único e futurista. Jack Northrop, um verdadeiro gênio da aviação, há 80 anos ousou desafiar o impossível. Convencido de que poderia criar uma aeronave revolucionária, ele prometeu transformar a indústria da aviação nos Estados Unidos.

A necessidade urgente desta aeronave para a Força Aérea dos Estados Unidos

Em 1941, com os Estados Unidos prestes a se envolver de forma decisiva no conflito mundial, surgiu uma necessidade urgente: desenvolver uma nova arma aérea. Os bombardeiros disponíveis até então eram poderosos, mas enfrentavam um problema crítico – não tinham alcance suficiente para atingir alvos inimigos na Europa. A solução parecia inatingível, até que Northrop apresentou uma ideia radical, uma aeronave tão inovadora que parecia vinda de outro planeta. Ele propôs o maior bombardeiro da Segunda Guerra Mundial, eliminando todos os elementos que causavam arrasto e peso, criando assim a aeronave mais eficiente já vista.

Northrop sonhava em criar o primeiro bombardeiro intercontinental do mundo. Embora muitos considerassem isso um delírio, a asa voadora de Jack Northrop já havia demonstrado seu potencial. Northrop prometeu à Força Aérea dos Estados Unidos um bombardeiro que seria um terço mais rápido que os modelos existentes, capaz de voar a altitudes elevadas, tornando-se um alvo difícil para os caças inimigos. Além disso, seu design eficiente permitiria voar até a Europa carregando o dobro de bombas.

A asa voadora de Jack Northrop e sua capacidade incrível na Força Aérea

Em 1941, a Força Aérea dos Estados Unidos contratou Northrop e sua equipe de engenheiros para desenvolver o maior bombardeiro da Segunda Guerra Mundial em apenas dois anos. A asa voadora de Northrop precisava percorrer mais de 9000 km para fazer uma viagem de ida e volta até a Europa, mantendo-se no ar por quase 24 horas. A tripulação, composta por nove membros, mais seis reservas, trabalhava em turnos dentro da seção central da asa. Todos os motores, os mais potentes da época, também estavam integrados na asa, permitindo à aeronave alcançar velocidades superiores a 600 km/h.

Criar uma asa voadora estável era um desafio, pois sem as caudas verticais e horizontais tradicionais, todas as superfícies de controle estavam localizadas na asa. Jack Northrop desenvolveu uma nova superfície de controle chamada elevon, que combinava as funções de ailerons e profundores, permitindo manobrar a asa voadora com precisão.

A capacidade bélica da maior asa voadora da segunda Guerra Mundial

A asa voadora de Jack Northrop não era apenas eficiente, mas também uma verdadeira fortaleza aérea. Podia carregar mais de 4 toneladas de bombas em seis compartimentos sob a asa e contava com 20 metralhadoras controladas remotamente para afastar os caças inimigos. Com essa combinação de baixa resistência ao ar e alta capacidade de carga, o maior bombardeiro da Segunda Guerra Mundial superava qualquer outro avião convencional da época em termos de potência por peso.

Quando o primeiro protótipo, o XB-35, foi revelado em abril de 1946, o mundo ficou espantado. Este avião não se parecia com nada já visto antes. Contudo, apesar de ter sido aprovado para desenvolvimento em 1941, uma série de problemas técnicos, a falta de engenheiros durante a guerra e outras limitações atrasaram seu progresso. Como a Grã-Bretanha não caiu diante da Alemanha nazista, os Estados Unidos acabaram utilizando os campos de aviação britânicos, reduzindo assim a necessidade de um novo bombardeiro intercontinental.

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