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Cessar-fogo entre Israel e Hezbollah encerra meses de conflito e redefine equilíbrio de poder no Oriente Médio.

Acordo mediado por EUA e França determina retirada de combatentes e desmilitarização na fronteira; região entra em pausa com incertezas sobre o futuro.

por Alves
29/11/2024
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Após meses de intensos combates, um cessar-fogo foi alcançado entre Israel e o Hezbollah, mediado pelos Estados Unidos e França. A trégua, que entrou em vigor às 4h da manhã dessa quarta-feira, 27 de novembro de 2024, busca encerrar a escalada de violência no sul do Líbano e estabilizar a região. O acordo inclui a retirada de combatentes do Hezbollah da área entre a fronteira israelense e o rio Litani em até 60 dias, que será ocupada por 5.000 soldados do exército libanês com apoio logístico internacional.

O conflito ganhou intensidade em outubro de 2023, após um ataque do Hamas a Israel, desencadeando uma nova guerra na Faixa de Gaza. A ação do Hezbollah no norte abriu uma frente estratégica, sobrecarregando Israel, que enfrentava ataques coordenados de grupos apoiados pelo Irã, como os huthis do Iêmen. Drones, foguetes e incursões terrestres marcaram a ofensiva do Hezbollah, fortalecida por armamentos sofisticados fornecidos por Teerã.

Em resposta, Israel lançou operações terrestres e aéreas contra alvos estratégicos no sul do Líbano. Além de destruir túneis, depósitos de armas e lançadores de foguetes, ataques concentrados em subúrbios ao sul de Beirute eliminaram a alta cúpula do Hezbollah. Segundo o governo israelense, milhares de combatentes foram mortos, enfraquecendo significativamente a infraestrutura militar do grupo.

Apesar das intensas operações israelenses, o Hezbollah manteve ataques com drones e foguetes, muitos dos quais foram interceptados pelo sistema de defesa Domo de Ferro. No entanto, os bombardeios causaram deslocamentos em massa de comunidades no norte de Israel, ampliando a crise humanitária na região. A estratégia diversificada do Hezbollah demonstrou a capacidade do grupo de desafiar Israel em múltiplas frentes.

O cessar-fogo é visto como uma vitória diplomática, mas levanta dúvidas sobre a capacidade do exército libanês de garantir a segurança na área desmilitarizada. Enquanto isso, Israel alerta que qualquer violação do acordo resultará em retaliações imediatas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, destacou que o cessar-fogo permitirá reorganizar as forças armadas e focar na destruição do Hamas em Gaza, bem como conter o avanço do programa nuclear iraniano.

A reconstrução do Líbano será um desafio monumental para o governo, já fragilizado por uma crise econômica. Embora o acordo represente um alívio temporário, a influência do Hezbollah e do Irã continua sendo um fator de instabilidade. Analistas apontam que o cessar-fogo não encerra as tensões, mas concede às partes tempo para se reestruturarem.

Com a região entrando em um momento de relativa calma, a implementação do acordo será monitorada pela ONU com apoio de aliados internacionais. A trégua marca uma pausa no conflito, mas o futuro da estabilidade no Oriente Médio ainda é incerto.

Com informações de: Hoje no mundo militar

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