Em uma parceria estratégica com a finlandesa Iceye, a gigante da defesa Lockheed Martin, concorrente da Embraer na venda de aviões, está desenvolvendo uma tecnologia que promete revolucionar a forma como as forças armadas monitoram seus arredores. A nova inteligência artificial (IA) é capaz de analisar imagens de satélite com uma precisão impressionante, identificando alvos e objetos de interesse em tempo quase real, independentemente das condições climáticas.
A chave dessa tecnologia está nos algoritmos de reconhecimento automatizado de alvos (ATR) da Lockheed Martin, que analisam imagens de radar e podem identificar alvos independentemente das condições climáticas ou da hora do dia. Ao combinar os algoritmos da Lockheed com as imagens de radar de abertura sintética (SAR) da Iceye, a tecnologia tem o potencial de fornecer uma análise detalhada e em tempo real, ajudando na tomada de decisões rápidas no campo de batalha.
Então, imagine ter olhos que enxergam através das nuvens e da escuridão, capazes de detectar qualquer movimento suspeito a quilômetros de distância. É a novidade da Lockheed Martin, que está utilizando algoritmos de reconhecimento automatizado de alvos (ATR), que, com o auxílio da IA, conseguem analisar imagens de radar e identificar, por exemplo, veículos, estruturas e até mesmo pessoas.
Além de fortalecer o programa de aviação tática F-35 da Finlândia, a nova tecnologia também permitirá a fusão de dados multimodais, ou seja, a fusão de diferentes tipos de dados, como radar e imagens ópticas. Isso significa que analistas poderão verificar e cruzar informações de maneira mais eficaz, acelerando ainda mais o processo de tomada de decisões.
Mas não é só isso: a segurança cibernética também está no centro da inovação. A Lockheed Martin alerta para os riscos de ataques cibernéticos aos sistemas de IA, como o aprendizado de máquina adversário, em que entradas enganosas podem comprometer os modelos de reconhecimento. Por isso, a empresa trabalha com o National Institute of Standards and Technology (NIST) para garantir a resiliência e segurança dos algoritmos.
Com informações de Spacenews