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Detalhes inéditos sobre o dia em que o Exército Brasileiro capturou cinco militares venezuelanos em Roraima

Em 2019, em uma área isolada de Roraima, o Exército Brasileiro deteve cinco militares venezuelanos. A captura ocorreu durante uma patrulha de rotina em uma região de difícil acesso na selva amazônica

por Noel Budeguer
23/03/2025
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A detenção de cinco militares venezuelanos em terras indígenas brasileiras no estado de Roraima chamou atenção para as crescentes tensões entre os dois países. O episódio ocorreu durante uma operação de patrulha do exército brasileiro na reserva indígena São Marcos, uma vasta região de floresta densa localizada na fronteira com a Venezuela.

O que estavam fazendo em território brasileiro?

Os cinco militares venezuelanos foram encontrados desarmados em uma área de difícil acesso e transportados para Boa Vista, onde foram interrogados pelas autoridades brasileiras. Embora ainda não se saiba exatamente o que os soldados faziam no Brasil, algumas hipóteses estão sendo levantadas. Há especulações de que poderiam estar desertando, como muitos outros venezuelanos já fizeram devido à grave crise no país vizinho. Outra possibilidade é que estivessem caçando, prática que vem se tornando comum entre militares venezuelanos por causa da escassez de alimentos. No entanto, há a preocupação de que possam estar coletando dados de inteligência para o governo de Nicolás Maduro.

Caso esta última hipótese se confirme, a situação pode marcar um agravamento significativo nas já tensas relações entre Brasil e Venezuela. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, frequentemente acusa o Brasil, junto com a Colômbia e os Estados Unidos, de conspirar para desestabilizar seu governo, e até de planejar uma invasão militar.

Um contexto de relações deterioradas

A detenção dos militares venezuelanos ocorreu poucos dias após um ataque a uma base do exército venezuelano, no dia 22 de dezembro de 2019, em que um soldado venezuelano foi morto e armas e munições foram roubadas. O governo venezuelano recuperou os equipamentos roubados e prendeu seis pessoas, acusando-as de terem sido treinadas em campos paramilitares na Colômbia com apoio do governo brasileiro. Até o momento, não foram apresentadas provas concretas dessas acusações, e tanto o Brasil quanto a Colômbia negaram qualquer envolvimento.

As relações entre os dois países, que já não eram das melhores, deterioraram-se ainda mais após esses eventos. A detenção dos militares em território brasileiro levanta questões sobre a extensão da crise venezuelana e como ela pode estar transbordando para além das fronteiras do país.

O papel do Exército Brasileiro

A operação que resultou na captura dos militares venezuelanos destacou a competência das tropas de fronteira brasileiras, que, apesar das dificuldades orçamentárias, continuam vigilantes nas áreas de selva. O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), que treina soldados para operar em ambientes como o da Amazônia, é reconhecido mundialmente por sua excelência. Esses soldados são especialistas em navegação, combate e sobrevivência em condições extremas, o que foi crucial para a detecção dos militares venezuelanos em uma região de difícil acesso.

Os pelotões de fronteira são formados por soldados altamente capacitados, muitos deles de origem indígena, o que lhes confere um conhecimento avançado do terreno. Graças a esse treinamento especializado, a equipe de patrulha foi capaz de localizar o grupo venezuelano, mostrando que o exército brasileiro continua atento e preparado para proteger as fronteiras do país.

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