A fragata espanhola ‘Cristóbal Colón’ (F-105), da Armada, desempenha um papel estratégico ao monitorar de perto as atividades de unidades navais da Federação Russa no Mediterrâneo Oriental. Navegando em águas internacionais a oeste de Chipre, o navio se mantém na área designada de patrulha enquanto acompanha manobras de navios e aeronaves russas.
Entre os alvos observados pela ‘Cristóbal Colón’ está uma frota russa composta por duas fragatas da classe ‘Almirante Gorshkov’, uma da classe ‘Almirante Grigorovich’ e um submarino da classe Kilo II. Este último participa de exercícios conjuntos com as unidades de superfície, destacando o emprego coordenado entre meios navais e a força aérea russa.
Durante as patrulhas, a fragata espanhola detectou também a presença de aeronaves de combate, helicópteros e aeronaves de patrulha russa. Os exercícios incluíram o lançamento de mísseis hipersônicos, destacando a sofisticação tecnológica e a capacidade ofensiva das forças russas na região.
A atuação da ‘Cristóbal Colón’ faz parte dos esforços da OTAN para manter uma presença estratégica no Mediterrâneo, uma área de alto interesse geopolítico. A missão tem como objetivos primordiais assegurar a liberdade de navegação, fortalecer a dissuasão contra possíveis ameaças e demonstrar o compromisso da Aliança Atlântica com a segurança coletiva.
O navio espanhol coopera estreitamente com outras unidades aliadas, incluindo aeronaves e embarcações de diferentes países membros da OTAN. Essa colaboração ocorre no contexto da operação ‘Noble Shield’, que integra a Força Marítima de Alta Disponibilidade da OTAN (VJTF-M), formada em resposta à invasão russa da Ucrânia.
As patrulhas no Mediterrâneo fazem parte de uma estratégia mais ampla da OTAN para garantir estabilidade em áreas como o mar Negro, Báltico e o flanco sul. A ‘Cristóbal Colón’, integrada à SNMG-2, reforça o compromisso da Espanha com a segurança regional, demonstrando solidariedade com os aliados da Aliança.
A presença de forças da OTAN na região é uma resposta clara às tensões crescentes, destacando o papel central da cooperação internacional na promoção da segurança e estabilidade em águas estratégicas.
Com informações de: defensa