A crise política na Venezuela entra em um momento crítico, com o enfraquecimento do governo de Nicolás Maduro e a iminência de uma transição liderada pela oposição. Enquanto busca apoio desesperado da China para manter o regime chavista no poder, o opositor Edmundo Gonzales reafirma que estará em solo venezuelano no próximo dia 10 de janeiro, respaldado pelos Estados Unidos e aliados europeus.
Nos últimos dias, a vice-presidente Delcy Rodríguez desembarcou na China para intensificar negociações com líderes políticos e empresariais em Shenzhen, cidade símbolo de zonas econômicas especiais. A visita tem como objetivo atrair investimentos estratégicos que possam aliviar a crise econômica e dar novo fôlego ao regime. Além disso, a Venezuela assinou uma série de acordos com a China, abrangendo energia, infraestrutura e finanças.
Edmundo Gonzales, exilado na Espanha desde setembro, declarou que seu retorno ao país é um compromisso moral e político. Em entrevista, afirmou que governará apenas a partir do território venezuelano, reforçando sua intenção de liderar uma transição democrática. Ele terá como vice Maria Corina Machado, em uma tentativa de unir as forças opositoras em um momento de grandes expectativas populares.
Enquanto o regime tenta consolidar uma aliança estratégica com a China, Gonzales conta com o apoio de nações ocidentais que o reconhecem como presidente legítimo. O cenário no país é de alta tensão, com ameaças de prisão ao opositor e mobilização crescente da população em busca de mudanças.
Os próximos dias serão decisivos para o futuro político da Venezuela, marcada por divisões profundas entre um regime isolado e uma oposição determinada a retomar o controle do país. A data de 10 de janeiro promete ser um marco no desdobramento desta crise que mobiliza a atenção internacional.
Com informações de: Canal Militarizando o Mundo