Em 15 de janeiro de 2025, aviões de combate do Japão, da Coreia do Sul e dos Estados Unidos realizaram um voo conjunto no Indo-Pacífico, escoltando bombardeiros estratégicos B-1B Lancer da Força Aérea Americana. Essa operação, a primeira do tipo no ano, reforça a parceria trilateral de defesa, demonstrando capacidade de resposta rápida a desafios regionais.
A formação contou com dois caças F-2 da Força Aérea de Autodefesa do Japão (JASDF) e dois F-15K da Força Aérea da República da Coreia (ROKAF), que acompanharam os bombardeiros em operações rotineiras na região. O exercício reflete o compromisso contínuo das três nações em fortalecer a interoperabilidade e a segurança no Indo-Pacífico.
A operação trilateral ocorre em um cenário de preocupações crescentes na região. O Japão e os EUA enfrentam a assertividade militar da China, especialmente no Mar do Sul da China e no disputado arquipélago de Senkaku. A Coreia do Sul, por sua vez, lida com ameaças diretas da Coreia do Norte, incluindo avanços em programas nucleares e testes de mísseis.
O B-1B Lancer, peça-chave na estratégia americana, é um bombardeiro de longo alcance projetado para alta velocidade e precisão. Com capacidade para transportar até 34 toneladas de armamentos, incluindo bombas guiadas e mísseis de cruzeiro, ele é projetado para operar em ambientes de alta ameaça e realizar ataques surpresa. Seu alcance de 11 mil quilômetros sem reabastecimento o torna uma ferramenta estratégica vital para o Indo-Pacífico.
Essas operações são essenciais para alinhar estratégias e aumentar a prontidão militar entre os aliados. A integração de forças permite uma resposta rápida e eficaz a cenários de crise, enquanto demonstra força diante de potenciais adversários. A capacidade de coordenar equipamentos e táticas avançadas reforça a posição conjunta das três nações na região.
Além disso, exercícios como este destacam a importância da modernização e cooperação entre as forças armadas envolvidas. O objetivo é garantir um Indo-Pacífico livre e aberto, baseado na ordem internacional, promovendo estabilidade e segurança em um território marcado por disputas marítimas e tensões geopolíticas.
O voo conjunto é mais um passo no fortalecimento das capacidades defensivas de Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos, assegurando que estejam prontos para proteger interesses comuns e responder aos desafios de segurança da região.
Com informações de: armyrecognition