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Com um disparo invisível, EUA revelam superarma “Leonidas” que frita centenas de drones inimigos em segundos e promete mudar para sempre o futuro das guerras modernas sem gastar munição

Leonidas, sistema de micro-ondas de alta potência desenvolvido pela startup Epirus, desativa drones em segundos e inaugura nova era na guerra eletrônica moderna

por Alves
31/03/2025
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Os Estados Unidos apresentaram ao mundo, em março de 2025, um novo e poderoso armamento capaz de redefinir o combate moderno: o sistema Leonidas, uma arma de micro-ondas de alta potência (HPM) projetada para neutralizar enxames de drones em questão de segundos. Desenvolvido pela empresa Epirus Inc., com sede na Califórnia, o dispositivo utiliza pulsos eletromagnéticos para desativar eletrônicos de veículos aéreos, terrestres ou marítimos, sem disparar projéteis físicos.

Batizado com o nome do lendário rei espartano, o sistema Leonidas representa uma alternativa não-cinética às armas tradicionais. Com funcionamento baseado em tecnologia de micro-ondas direcionadas, a arma consegue neutralizar ameaças múltiplas de forma simultânea e a um custo significativamente mais baixo que mísseis ou munições convencionais, tornando-se uma resposta eficiente ao crescente uso de drones em conflitos modernos.

Projetado com base em eletrônica de estado sólido, o Leonidas é considerado um dos mais avançados sistemas HPM já testados. A tecnologia permite emitir rajadas de energia capazes de induzir correntes em circuitos eletrônicos, desativando componentes sensíveis de drones e outros dispositivos. Diferente de lasers, que atuam em um ponto específico, o HPM cobre áreas amplas, ideal para cenários com dezenas ou centenas de drones.

Nova geração de armamento não-cinético promete mudar o equilíbrio de forças no campo de batalha com custo reduzido e precisão milimétrica

O sistema é composto por amplificadores de micro-ondas e antenas direcionáveis, permitindo ao operador ajustar o feixe de energia conforme o alvo ou região desejada. Embora os dados técnicos completos sejam mantidos em sigilo, estima-se que a potência do Leonidas alcance picos de centenas de quilowatts a alguns megawatts, suficientes para desativar sistemas eletrônicos a distâncias de até alguns quilômetros.

Sua eficácia depende de variáveis como a potência emitida, a frequência utilizada e as condições atmosféricas. Apesar de o alcance ser menor que o de lasers em razão da dispersão do feixe e da sensibilidade à umidade do ar, o Leonidas é altamente eficaz em operações de curto alcance — como as que envolvem proteção de bases militares, comboios terrestres ou embarcações navais contra drones hostis.

Além de sua versão fixa, usada para proteger instalações estratégicas, a Epirus também desenvolveu uma versão móvel do Leonidas, que pode ser instalada em veículos e deslocada para áreas de conflito. Isso permite seu uso em operações dinâmicas e oferece cobertura contra ameaças em movimento ou mudanças rápidas de cenário operacional.

Sistema Leonidas também pode ser adaptado para guerra eletrônica, desativando radares e comunicações sem disparar um único tiro

O campo de aplicação do Leonidas vai além do combate a drones. O sistema também pode ser utilizado para desativar comunicações inimigas, radares e até veículos que dependam de controles eletrônicos. Com potência ajustável, há ainda possibilidade de usos não-letais, como o controle de perímetros ou ações de segurança pública, em que o objetivo seja inibir equipamentos sem causar danos físicos permanentes.

Entre os principais benefícios, destacam-se o baixo custo operacional — já que utiliza apenas energia elétrica —, a capacidade de resposta instantânea e a possibilidade de disparos contínuos, sem a necessidade de recarregar munição. Com isso, o Leonidas se apresenta como uma solução viável e econômica para a crescente ameaça representada por drones baratos e de fácil acesso utilizados em ataques coordenados.

Contudo, o sistema também enfrenta desafios. Seu alto consumo energético exige baterias ou geradores robustos, o que pode limitar sua mobilidade. Além disso, interferências ambientais como neblina ou chuva reduzem a eficácia do feixe. Há também preocupações sobre possíveis interferências em sistemas aliados ou infraestruturas civis, exigindo protocolos rigorosos de segurança e integração cuidadosa com os sistemas de defesa já existentes.

Com testes bem-sucedidos, sistema ganha atenção global e pode gerar corrida armamentista por armas de energia dirigida

Apesar das limitações, os testes do Leonidas demonstraram resultados promissores e já despertam o interesse de forças armadas ao redor do mundo. A Epirus colabora com órgãos governamentais dos EUA e empresas do setor de defesa, e o sistema já é apontado como peça-chave em futuras estratégias de proteção contra ameaças aéreas e eletrônicas.

A informação foi divulgada por EurAsian Times, que também destacou o crescente investimento global em armas de energia dirigida (DEWs). Países como China, Rússia, Reino Unido, França, Alemanha, Índia e Israel também desenvolvem projetos similares, com foco em lasers e micro-ondas para defesa aérea, guerra eletrônica e proteção de satélites.

Com o Leonidas, os Estados Unidos colocam em campo uma tecnologia que promete mudar o paradigma da guerra moderna, unindo rapidez, precisão e economia. O avanço pode impulsionar uma nova era de armamentos baseados em energia e exigir adaptações legais, éticas e estratégicas para lidar com os impactos desse tipo de armamento no cenário global.

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