Generais e outros militares presos no inquérito do golpe têm recebido assistência espiritual dentro das unidades do Exército onde estão detidos. O apoio é prestado por capelães – padres e pastores responsáveis por oferecer acompanhamento religioso dentro dos regimentos militares. Segundo informações divulgadas pelo portal Metrópoles, os encontros ocorrem ao menos uma vez por semana e são solicitados pelos próprios presos.
Atualmente, há dois generais de alta patente detidos: Walter Braga Netto, preso há quase três meses na Vila Militar, no Rio de Janeiro, e Mário Fernandes, mantido no Comando Militar do Planalto, em Brasília. Ambos atuaram no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e estão sob custódia militar.
O serviço de assistência religiosa também foi oferecido ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Durante o período em que esteve preso em uma unidade militar em Brasília, Cid recebeu visitas semanais de um pastor do Exército, que lhe prestava suporte espiritual.
O acompanhamento religioso faz parte da estrutura de assistência oferecida pelo Exército aos militares sob custódia, juntamente com suporte médico e psicológico. Esse tipo de atendimento ocorre de maneira reservada dentro dos quartéis e segue um protocolo estabelecido para presos militares.