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Conheça o Dragão Vigoroso: J-10C, o caça chinês que colocou Índia e França de joelhos na guerra da Caxemira ao vencer Rafale, MiG-29 e Su-30

Tecnologia militar chinesa ganha destaque global após episódio explosivo entre Índia e Paquistão, envolvendo o derrubamento de caças ocidentais e testes de mísseis de longo alcance, em um dos maiores confrontos aéreos da Ásia nos últimos anos.

por Alisson Ficher
20/05/2025
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O cenário de conflito na região da Caxemira, disputada há décadas entre Índia e Paquistão, reacendeu um alerta global não apenas pelos riscos de uma guerra nuclear entre dois países armados, mas por um novo fator preocupante: a eficácia de uma aeronave chinesa de combate.

Segundo informações do portal ”O globo”, O caça J-10C, desenvolvido pela China e apelidado de “Dragão Vigoroso”, foi apontado como o responsável pela derrubada de cinco caças indianos, entre eles três sofisticados Dassault Rafale franceses, um Su-30 e um MiG-29.

O feito foi atribuído pela Força Aérea do Paquistão, que opera os caças J-10C desde 2022 e afirmou que a ação ocorreu durante intensos combates aéreos nos dias 6 e 7 de maio de 2025.

A máquina chinesa por trás do abate

O J-10C é uma das apostas mais ousadas da China na sua estratégia de modernização militar.

Fabricado pela AVIC Chengdu Aircraft, o caça multifuncional foi concebido como uma resposta asiática a aeronaves como o norte-americano F-16 e o sueco Saab Gripen, combinando manobrabilidade, velocidade e tecnologia de radar avançada.

A versão atual, utilizada pelo Paquistão, conta com radar AESA (Active Electronically Scanned Array), que permite rastrear múltiplos alvos simultaneamente com precisão incomparável, além de sistemas de datalink, comunicação via satélite e melhorias furtivas para reduzir a assinatura no radar inimigo.

O J-10C também é equipado com mísseis ar-ar de longo alcance PL-15, um armamento que se tornou um diferencial no confronto direto contra aeronaves indianas.

Além da eletrônica embarcada de última geração, o J-10C também impressiona em desempenho bruto: sua velocidade máxima atinge 2,2 vezes a velocidade do som (Mach 2.2), equivalente a 2.695 km/h — significativamente mais rápido que os Rafales, que atingem Mach 1.8.

Guerra real, laboratório chinês

Os combates na Caxemira acabaram se tornando, para Pequim, uma espécie de “teste de fogo” da sua tecnologia militar em um ambiente de guerra real.

De acordo com o Instituto Internacional de Pesquisa da Paz de Estocolmo (SIPRI), 81% das armas importadas pelo Paquistão entre 2020 e 2025 foram fornecidas pela China, incluindo os caças J-10C.

A entrega do primeiro lote ocorreu em março de 2022, e o país já opera uma frota significativa da aeronave.

Para analistas militares, o envolvimento indireto da China nesse conflito oferece uma oportunidade estratégica para observar o desempenho de seus armamentos em situações de combate real, além de monitorar as reações operacionais da Índia, seu principal rival na região.

Pequim, que mantém 115 satélites militares dedicados à vigilância entre os 267 que possui atualmente, usou essa vantagem tecnológica para obter informações valiosas sobre movimentações indianas ao longo da fronteira da Caxemira.

Essa capacidade supera amplamente a constelação de satélites da Índia, ampliando a margem de domínio chinês no campo da inteligência militar.

Impacto global e interesses comerciais

A eficácia demonstrada pelo J-10C teve efeitos imediatos fora do campo de batalha.

As ações da Chengdu Aircraft Corporation, fabricante do caça, dispararam 40% na bolsa de Shenzhen, alimentadas por especulações de novos contratos militares com países interessados na tecnologia chinesa.

Além disso, relatórios não confirmados indicam que a Argélia e o Egito demonstraram interesse no J-10C após o episódio, o que pode abrir novas frentes de exportação para Pequim.

O sucesso operacional do caça no conflito ainda serve como um recado indireto à OTAN e aos Estados Unidos, em um momento de crescente tensão no Indo-Pacífico e de reforço militar nas proximidades de Taiwan, ilha que a China considera parte inalienável do seu território.

Segundo o professor David Jordan, do King’s College London, “o J-10C pode ser comparado a um F-16 modernizado, mas com mísseis de longo alcance capazes de mudar completamente a dinâmica de uma batalha aérea.”

Cessar-fogo e tensão latente

Após intensos combates que deixaram ao menos 38 mortos e 84 feridos em confrontos terrestres e aéreos, Índia e Paquistão anunciaram no dia 10 de maio um cessar-fogo total, mediado por diplomatas dos Estados Unidos.

No entanto, o episódio não apenas elevou a temperatura na Caxemira, como também transformou o J-10C em símbolo do poder aéreo emergente da China e sua crescente influência no cenário geopolítico mundial.

A disputa pela Caxemira, que já provocou três guerras desde 1947, segue como um dos principais pontos de instabilidade do mundo — agora com novas peças tecnológicas no tabuleiro.

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