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Marinha dos EUA ressuscita caças veteranos e transforma F-16 e F-5 em máquinas letais com radares de ponta para simular combates brutais e realistas entre aliados nos céus americanos

Caças antigos dos Estados Unidos ganham tecnologias de última geração para cumprir uma missão surpreendente: simular inimigos poderosos e preparar pilotos americanos para combates reais contra ameaças cada vez mais sofisticadas no cenário global de guerra aérea moderna.

por Alisson Ficher
20/05/2025
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No cenário cada vez mais competitivo da guerra aérea, onde simular o inimigo certo pode ser o diferencial entre a vitória e o fracasso, a Marinha dos Estados Unidos decidiu apostar alto.

Mesmo com o domínio de caças de quinta geração como o F-35 e o F-22, os norte-americanos estão modernizando aeronaves veteranas como o F-16 e o F-5 para um papel estratégico: o de simular adversários de altíssimo desempenho em treinamentos de combate aéreo.

Ao investir em tecnologias de ponta para esses “caças inimigos” usados em exercícios, a Marinha dos EUA quer garantir que seus pilotos enfrentem simulações fiéis aos sistemas de defesa aérea russos, chineses e iranianos.

Mais que veteranos: os caças F-16 e F-5 ganham uma nova missão

Os F-16 e F-5 não são mais os protagonistas de combates reais.

Hoje, essas aeronaves atuam como “adversary aircraft” ou, em tradução livre, “caças inimigos”, que simulam os aviões de guerra de países rivais.

Segundo informações do portal ”Poder Aereo”, durante os treinamentos, eles imitam táticas de voo, comportamento em combate e capacidades tecnológicas de adversários reais como o Su-35 russo ou o J-10 chinês.

Para que essas simulações sejam realmente eficazes, os caças precisam parecer, agir e até se comunicar como os inimigos.

É nesse ponto que a Marinha decidiu investir quase 60 milhões de dólares para fazer uma revolução tecnológica em seus esquadrões de treinamento.

Radares de última geração tornam simulações mais letais e realistas

O contrato de US$ 58,8 milhões foi concedido à empresa STS Systems Defense LLC, responsável por equipar as aeronaves com os mais recentes sistemas eletrônicos disponíveis.

Entre as principais melhorias estão a instalação de radares avançados como o AN/APG-66, AN/APG-68 e o moderno AN/APG-83, conhecido por ser o mesmo radar usado nas versões mais recentes do F-16.

Esses radares têm capacidades sofisticadas de detecção e rastreamento, podendo simular os sensores dos caças mais temidos do mundo.

O AN/APG-68, por exemplo, oferece rastreamento de múltiplos alvos, mapeamento terrestre em alta resolução e maior alcance em relação ao seu antecessor.

Esse tipo de atualização permite que o piloto treinado tenha a mesma sensação — e o mesmo nível de dificuldade — que teria ao enfrentar aeronaves como o Chengdu J-20 ou o Su-57.

Mais do que radares: aviônicos, GPS e guerra eletrônica de ponta

A modernização vai além do radar.

Os caças receberão atualizações completas em seus sistemas de missão, incluindo pods de designação de alvos, sistemas de guerra eletrônica, instrumentos de voo, comunicação segura, links de dados em tempo real e até navegadores GPS de última geração.

Essas melhorias transformam os F-16 e F-5 em plataformas de simulação com tecnologia quase equivalente à de caças modernos de países como China, Rússia e Irã.

O objetivo é colocar os pilotos da Marinha frente a frente com ameaças tão realistas quanto as que encontrariam em um conflito real.

Treinamento de elite: por que isso importa?

As atualizações ocorrem em locais estratégicos para a aviação de combate dos EUA.

As aeronaves serão modernizadas nas bases de Fallon, em Nevada, e Hill, em Utah — dois centros de excelência em guerra aérea.

A expectativa é que o processo esteja concluído até abril de 2030.

Ao final, os Estados Unidos terão uma das frotas de “agressores” mais tecnológicas do mundo, capazes de simular combates contra qualquer tipo de aeronave hostil.

Esse nível de realismo é considerado essencial para preparar os pilotos dos EUA para conflitos de alta intensidade, inclusive contra potências nucleares.

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