Militares das Forças Armadas foram incluídos no reajuste linear de 5% para o funcionalismo público. A medida, apesar de representar um recuo de Bolsonaro, que desejava reajustar salários somente de categorias como policiais federais e outras ligadas à segurança pública, não trouxe alivio. Nas redes sociais a categoria ainda reclama e muitos alegam que as perdas inflacionárias dos últimos anos não foram repostas. Somente no governo Bolsonaro a categoria perdeu cerca de 20% em poder aquisitivo.
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Alguns jornais falam que militares das FA teriam recebido um aumento de salários em 2019, mas sargentos e pensionistas discordam, alegam que o aumento concedido pela reestruturação das carreiras só alcançou algumas patentes.
Uma interpretação mais literal do texto sobre o reajuste traria o entendimento de que os militares das Forças Armadas não seriam alcançados pela regra da revisão geral de salários, que será usada pelo governo para aplicar o reajuste de 5%. Mas, segundo informações recebidas, a ordem para incluir os militares veio direto do presidente da república.
Após o reajuste, que deve valer a partir de julho, um segundo sargento da ativa, que tem soldo de R$ 4,770 e atualmente recebe um salário liquido de cerca de R$ 5.800, passará a receber aproximadamente R$ 6.090,00.
Um cabo na reserva remunerada, que atualmente recebe salário líquido de aproximadamente R$ 3.100,00 , passará a receber aproximadamente R$ 3.255,00. O aumento foi de cerca de R$ 155 reais.
Revista Sociedade Militar