É a primeira vez que um comandante milita se manifesta publicamente após os ataques de 8 de janeiro em brasília.
Na quarta-feira (18), durante uma cerimônia no Quartel-General Integrado, em São Paulo, para homenagear os militares mortos no terremoto do Haiti em 12 de janeiro de 2010, o escolhido para substituir o General Arruda no comando do Exército disse que o resultado das urnas deve ser respeitado. O general afirmou que “não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”.
“Vamos continuar garantindo a nossa democracia, porque a democracia pressupõe liberdade e garantias individuais e públicas. E é o regime do povo, de alternância de poder. É o voto. E, quando a gente vota, tem de respeitar o resultado da urna”, disse.
O General Paiva afirmou, ainda, que “não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”. “Em que pese o turbilhão, o terremoto, o tsunami, nós vamos continuar íntegros, coesos e respeitosos e vamos continuar garantindo a nossa democracia, porque a democracia pressupõe liberdade e garantias individuais e públicas”, ressaltou.
“Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É isso que se faz. Essa é a convicção que a gente tem que ter. Mesmo que a gente não goste”, disse. “Nem sempre a gente gosta. Nem sempre é o que a gente queria. Não interessa. Esse é o papel de quem é instituição de Estado. Instituição que respeita os valores da pátria, como de Estado.”