
Nesta segunda-feira, o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, utilizou a plataforma X, antigo Twitter, para relembrar os eventos tumultuados ocorridos há exatamente um ano em Brasília e dar a sua versão dos fatos sobre o que alguns denominam de “tentativa de golpe” e outros apenas uma “balbúrdia”.
Em uma série de posts, o general deu sua versão dos fatos, destacando a ação caótica que se desenrolou no centro político da capital.
No primeiro post, Braga Netto descreveu o cenário caótico em que criminosos e vândalos, utilizando métodos orquestrados, destruíram prédios e bens públicos. Ele ressaltou que tais atos não se assemelhavam àqueles que defendiam causas justas de maneira pacífica.
“Há exatamente um ano, em 8 de janeiro de 2023, testemunhamos um cenário caótico no centro político de nossa capital. Utilizando métodos orquestrados e táticas já executadas anteriormente, criminosos e vândalos destruíram prédios e bens públicos.”
Em uma tentativa de diferenciar os manifestantes, o general, no segundo post, mencionou que eles portavam apenas bíblias, terços e cartazes, defendendo valores como democracia, eleições limpas e votos auditáveis para garantir a confiabilidade do processo eleitoral. Ele enfatizou que nunca recorreram à violência.
“Esses delinquentes em nada se assemelham àqueles que defendiam diversas causas justas, sempre de maneira pacífica. Nunca recorreram à violência!”
No terceiro post, Braga Netto destacou que, no dia seguinte aos eventos, muitos dos manifestantes foram detidos injustamente, acusados sem o devido respeito ao processo legal, mesmo estando presentes pacificamente ou nem mesmo isso.
“Munidos apenas com bíblias, terços e cartazes, que defendiam a democracia, eleições limpas e votos auditáveis, assegurando a confiabilidade e legitimidade do processo eleitoral.”
O general, no quarto post, assegurou que não seria conivente com atos fora da lei, enfatizando a importância de punir cada indivíduo na medida de sua culpabilidade, respeitando o devido processo legal.
“No dia seguinte, muitos desses homens, mulheres, jovens e idosos foram detidos, por apenas estarem presentes, ou mesmo sequer isso. Foram acusados injustamente e sem o devido respeito ao processo legal.”
No quinto post, Braga Netto expressou a crença firme de que o Brasil pode ser resgatado
“Nunca seremos coniventes com atos fora da lei; no entanto, que cada um seja punido na medida de sua culpabilidade, respeitando-se o devido processo legal.”
No sexto post, o general reafirmou seu “compromisso com a Pátria” e disse que acredita que “o Brasil é nosso e que, unidos, podemos resgatar o país que desejamos”.
“Reafirmando nosso compromisso com a Pátria, acredito firmemente que o Brasil é nosso e que, unidos, podemos resgatar o país que desejamos.”
Finalizando a série de posts, Braga Netto, no sétimo post, alertou contra narrativas que buscam distorcer a verdade e minar princípios, reforçando a importância de não ser influenciado por tais relatos.
“Não nos deixemos influenciar por narrativas que buscam distorcer a verdade e minar nossos princípios.”