Na manhã de terça-feira, 9 de abril de 2024, os navios “Ary Rongel” e “Almirante Maximiano” da Marinha do Brasil retornaram ao país após completarem a 42ª Operação Antártica (OPERANTAR), que durou seis meses.
O retorno aconteceu na Base Naval do Rio de Janeiro, em Niterói, onde familiares e amigos dos tripulantes os aguardavam para um reencontro emocionante.
A OPERANTAR é uma missão anual que envolve logística e suporte a projetos de pesquisa científica na Antártica, incluindo o levantamento hidrográfico para o “Plano de Trabalho de Hidrografia 2020-2023”, sob a coordenação da Diretoria de Hidrografia e Navegação.
Durante a missão, o “Almirante Maximiano” cruzou pela primeira vez o Círculo Polar Antártico, destacando-se por alcançar a latitude de 66°33’ Sul, uma região de difícil acesso devido às condições climáticas adversas.
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Clique aqui para seguirA operação apoiou 23 projetos científicos do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), beneficiando 137 pesquisadores nas áreas de Biologia, Oceanografia, Medicina, entre outras.
Os trabalhos de pesquisa foram realizados não só a bordo dos navios, mas também na Estação Antártica Comandante Ferraz, no módulo Criosfera 1, em acampamentos isolados e estações estrangeiras, colaborando com países como Bulgária, Chile, República Tcheca, Peru e Polônia.
O Contra-Almirante Ricardo Jaques Ferreira, Secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, ressaltou que o regresso dos navios marca o cumprimento de uma missão vital para o Brasil, reforçando a política externa do país no continente antártico.
“O regresso dos navios significa o cumprimento de uma missão muito importante para o País. Nossa atuação contribui para a política externa brasileira ao apoiar os programas antárticos de países como a Bulgária, Chile, República Tcheca, Peru e Polônia”, disse à agência de notícias da Marinha.
O Capitão de Mar e Guerra Marco Aurélio Barros de Almeida, Comandante do “Ary Rongel”, expressou satisfação pelo sucesso da missão, destacando a importância de ter garantido a segurança de sua tripulação durante a operação.
O CMG afirmou: “Além de apoiar o PROANTAR, meu outro grande objetivo era levar e trazer a minha tripulação em segurança, e conseguimos com êxito, cumprindo assim, todas as nossas tarefas na Antártica”.
O retorno dos navios após meses de missão crucial foi celebrado não apenas como um feito técnico e científico, mas também como um momento de grande valor emocional para todos os envolvidos. Para mais informações sobre a atuação da Marinha do Brasil na Antártica, clique aqui.
Fonte: Marinha do Brasil