Militar toma 3 meses e 10 dias de detenção por comentários sobre colegas no Whatsapp: “cruzeteiros e “bocado de toqueiro”
O soldado da Polícia Militar do Ceará (PMCE), Lauryston Alexandrino Romoaldo, enfrenta uma pena de três meses e 10 dias de detenção por criticar colegas de farda e superiores em uma rede social após ter sido sido multado em uma blitz.
A decisão foi publicada no Diário da Justiça e, de acordo com a Auditoria Militar do Estado do Ceará, a pena pode ser revertida em prestação pecuniária.
Isso significa que o soldado terá que pagar o equivalente a três salários-mínimos (R$ 4.236) a uma entidade pública ou privada com destinação social. A defesa de Romoaldo, representada pelo advogado Walmir Medeiros, optou por não recorrer da decisão.
Segundo o Diário do Nordeste, o caso remonta a fevereiro de 2019, em Fortaleza. Romoaldo foi multado por tentar evitar a fiscalização, devido a irregularidades em seu veículo e na condução. Segundo a acusação, durante o inquérito, um subtenente relatou que ele não obedeceu à ordem de parada e foi perseguido por seis quarteirões.
Após o incidente, o soldado postou mensagens em um grupo de WhatsApp, onde chamou os colegas de farda de “cruzeteiros” e “bocado de toqueiro”.
O promotor de justiça militar considerou essa conduta indevida, alegando que o soldado usou a rede social para criticar colegas que estavam cumprindo a lei.