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Risco de acidente nuclear na Rússia deixa o mundo em alerta: usina opera com reatores soviéticos RBMK-1000 moderados a grafite, como em Chernobyl, palco do maior desastre nuclear civil da história

Putin acusou a Ucrânia de tentar atacar a usina nuclear de Kursk, que opera com quatro reatores soviéticos RBMK-1000 moderados a grafite — o mesmo tipo de reator utilizado em Chernobyl, palco do maior desastre nuclear civil da história

por Flavia Marinho
30/08/2024
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Na terça-feira (27), o líder da agência nuclear das Nações Unidas emitiu um alerta sobre a possibilidade de um grave acidente nuclear em uma usina russa, em decorrência dos combates que estão ocorrendo nas imediações entre tropas russas e ucranianas. Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, fez a declaração após visitar a usina localizada no oeste da Rússia, uma área onde forças ucranianas atravessaram a fronteira três semanas atrás.

Após sua visita à usina nuclear na região de Kursk, no oeste da Rússia, Grossi mencionou que as forças ucranianas haviam cruzado a fronteira na região três semanas antes, e que a Rússia agora se esforça para repelir essas forças. “O risco de um acidente nuclear aqui aumentou significativamente”, afirmou Grossi em coletiva de imprensa.

Ele explicou que, embora a usina continue em operação, essa condição pode agravar os riscos em caso de um ataque. “Quando uma usina está funcionando, as temperaturas internas são muito elevadas. Se ocorrer algum impacto que comprometa a integridade da instalação, as consequências podem ser desastrosas”, explicou.

Usina nuclear de Kursk opera com o mesmo tipo de reator utilizado em Chernobyl

Na semana passada, o presidente russo Vladimir Putin acusou a Ucrânia de tentar atacar a usina nuclear de Kursk, que opera com quatro reatores soviéticos RBMK-1000 moderados a grafite — o mesmo tipo de reator utilizado em Chernobyl, palco do maior desastre nuclear civil da história em 1986. Até o momento, a Ucrânia não se pronunciou sobre as acusações.

“Durante minha visita, fui informado sobre os danos causados por drones. Vi alguns dos destroços e os sinais deixados pelo impacto”, relatou Grossi, sem atribuir a responsabilidade a nenhum dos lados.

Grossi também destacou que a usina de Kursk não possui as tradicionais estruturas de contenção que geralmente protegem as usinas nucleares modernas. “Isso significa que o núcleo do reator, onde o material nuclear está armazenado, é protegido apenas por uma cobertura comum, o que o torna extremamente vulnerável a ataques, seja por artilharia, drones ou mísseis”, alertou.

“Por isso, consideramos extremamente preocupante a proximidade de uma usina nuclear com uma zona de conflito militar ativo”, acrescentou Grossi, enfatizando a gravidade da situação.

Embora tenha ressaltado que não seria correto equiparar a usina de Kursk ao desastre de Chernobyl, Grossi salientou a importância de levar a sério os riscos potenciais. “Embora o reator seja do mesmo tipo, a falta de proteção adequada torna o risco de um acidente grave muito real, caso o núcleo seja atingido.”

O objetivo da visita de Grossi, segundo ele, foi chamar a atenção da comunidade internacional para a situação alarmante e reforçar que “em nenhuma circunstância, uma usina nuclear deve ser alvo de ataques”.

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