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Drones ucranianos autônomos sem pilotos serão realidade em até seis meses, diz comandante de unidade especial

Comandante ucraniano afirma que em pouco tempo drones não precisarão mais de operadores humanos, revolucionando a guerra com a implementação de inteligência artificial no campo de batalha

por Jefferson S
27/09/2024
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A guerra na Ucrânia pode estar prestes a passar por uma transformação significativa com a introdução de drones totalmente autônomos. Em uma declaração recente, o comandante da unidade especial de drones ucranianos “Madyar’s Birds”, Robert Brovdi, afirmou que, em cerca de seis meses, os drones de guerra ucranianos não precisarão mais de operadores humanos para realizar suas missões. A informação foi divulgada durante uma conversa com a revista The Economist.

De acordo com Brovdi, a tecnologia de inteligência artificial aplicada aos drones está sendo rapidamente desenvolvida e testada. O comandante ressaltou que centenas de sistemas equipados com IA já estão em fase de testes, e que as aeronaves serão capazes de tomar decisões de forma independente sobre suas rotas e alvos, sem a necessidade de controle direto por soldados.

A previsão é que essas aeronaves autônomas consigam diferenciar alvos inimigos de aliados, uma habilidade crítica para reduzir danos colaterais. O comandante não especificou quais sistemas estão em desenvolvimento, mas várias empresas ucranianas e ocidentais estão investindo fortemente em capacidades autônomas para drones militares.

O uso de drones na guerra entre Rússia e Ucrânia já é uma característica marcante do conflito. No entanto, grande parte dos drones em operação atualmente, desde os mais baratos e básicos até os mais sofisticados, ainda depende de operadores humanos. A mudança para sistemas completamente autônomos pode alterar drasticamente o cenário no campo de batalha, especialmente em termos de velocidade e eficiência de ataque.

Brovdi também destacou que a experiência adquirida pelos soldados ucranianos no uso de drones ao longo dos anos os tornaria aptos a treinar militares da OTAN nessa área. Ele ressaltou que esse conhecimento seria uma forma de retribuir o apoio contínuo que o Ocidente tem dado à Ucrânia em sua luta pela independência e pela defesa do país.

Além da Ucrânia, países como os Estados Unidos também estão atentos ao desenvolvimento dessas tecnologias autônomas. Nos EUA, o uso de IA em sistemas de armas é uma questão em debate, especialmente em relação à possibilidade de máquinas tomarem decisões de vida ou morte sem intervenção humana. Recentemente, o Pentágono atualizou suas diretrizes sobre autonomia em sistemas de armas devido ao avanço tecnológico na área.

À medida que a corrida pela supremacia tecnológica em drones avança, questões éticas e regulatórias começam a ganhar destaque. Alguns países, como Estados Unidos e Israel, defendem que não há necessidade de novas regulamentações internacionais para o uso de IA em armas. Outros argumentam que regras específicas precisam ser criadas o quanto antes, antes que essas tecnologias se tornem amplamente difundidas.

A expectativa é que, em um futuro próximo, não apenas a Ucrânia, mas diversas forças armadas ao redor do mundo, comecem a adotar drones autônomos em maior escala, mudando de forma decisiva o conceito de guerra moderna.

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