Brasil desenha o futuro da guerra: Sistema Eitmss, da Akaer, detecta alvos a mais de 13 km e já está integrado ao míssil Max 1.2 e ao blindado EE-9 Cascavel
Pesquisadores brasileiros desenvolveram um equipamento de imagem térmica de alta precisão, capaz de detectar alvos inimigos a quilômetros de distância. A Siatt, empresa brasileira de sistemas de defesa, está em fase de industrialização do míssil ATGM Max 1.2, e com ele, também ganha destaque o sistema de imagem térmica Eitmss, desenvolvido pela Opto S&D, parte do grupo Akaer.
Esse equipamento de última geração foi totalmente desenvolvido no Brasil, livre de restrições ITAR, o que significa que ele pode ser exportado sem restrições legais americanas – uma vantagem no mercado de defesa. O Eitmss tem capacidade para detectar um alvo blindado de 2,3 x 2,3 metros a uma distância de até 13,5 km, reconhecendo-o a 2,4 km e identificando-o a 2,1 km.
O dispositivo traz uma tela de 800×600 pixels e resolução de 640×512 pixels, pesando aproximadamente 7 kg e com autonomia de até 10 horas de operação. Sua tecnologia atende aos rigorosos padrões militares MIL-STD-810 e MIL-STD-461, mostrando-se robusto para uso em combate. A imagem capturada é de infravermelho médio (MWIR), cobrindo faixas espectrais entre 3 a 5 μm e 8 a 12 μm.
O sistema já equipa veículos blindados EE-9 Cascavel modernizados, com sensores encapsulados em plataformas giroestabilizadas e sendo usados como miras principais para comandante, artilheiro e motorista. Essa base tecnológica robusta facilitou a integração do Eitmss ao ATGM Max 1.2, acelerando o processo.
Para as próximas versões do míssil, que contarão com maior alcance e letalidade, a Akaer já prevê melhorias no Eitmss para combates diurnos a distâncias superiores a 4 km, consolidando sua posição na inovação nacional no setor de defesa.
Como dito acima, essa tecnologia de ponta está sendo integrada aos mísseis antitanque Max 1.2, produzidos pela Siatt, e aos veículos blindados EE-9 Cascavel, modernizando o arsenal militar brasileiro. Com o Eitmss, os operadores podem identificar alvos com precisão mesmo em condições de baixa visibilidade, como à noite ou em meio à fumaça.
Com informações de Info Defensa