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Adeus ao hidrogênio? América testa combustível do futuro: altamente tóxico, mas extremamente poderoso, promete revolucionar o transporte pesado.

Enquanto veículos elétricos e movidos a hidrogênio ganham espaço, uma nova alternativa surge: motores alimentados por amônia prometem maior eficiência e rapidez no abastecimento.

por Alves
25/11/2024
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Nos últimos anos, a indústria de transportes tem buscado soluções alternativas para enfrentar a crise climática e reduzir as emissões de carbono. Apesar da popularidade crescente dos veículos elétricos e, mais recentemente, dos motores movidos a hidrogênio, outra possibilidade vem ganhando força: a amônia como combustível. Empresas como a Amogy, sediada no Brooklyn, nos Estados Unidos, têm liderado testes e experimentos com motores movidos por amônia, visando explorar suas vantagens em sistemas de transporte pesados.

A amônia, amplamente conhecida por seu uso na produção de fertilizantes, está se mostrando uma solução promissora no setor automotivo. Sua composição química permite que o composto líquido seja transformado em hidrogênio, que então alimenta motores ou células de combustível. Assim, os veículos utilizam motores projetados para funcionar com hidrogênio, mas tendo a amônia como fonte primária do elemento.

Um dos principais atrativos da amônia como combustível é sua versatilidade e disponibilidade global. Além disso, sua infraestrutura de distribuição já existe, o que pode acelerar sua adoção em larga escala. No entanto, por ser uma substância altamente tóxica, sistemas de segurança rigorosos estão sendo integrados aos motores para evitar vazamentos e garantir um uso seguro.

A Amogy tem avançado em seus testes com amônia em veículos e equipamentos pesados. Até o momento, a empresa utilizou motores alimentados por amônia em um drone de 5 kW e em um trator agrícola mecânico John Deere de 100 kW. A empresa também trabalha no desenvolvimento de um caminhão que promete ser até cinco vezes mais potente que modelos elétricos equivalentes, com capacidade de gerar até 900 kWh utilizando três tanques de amônia. Além disso, o tempo de abastecimento é de apenas oito minutos, superando a demora do carregamento de baterias elétricas.

Apesar dos desafios de lidar com a toxicidade da substância, os sistemas desenvolvidos pela Amogy garantem que os motores e os sistemas de exaustão sejam completamente vedados. Os gases emitidos consistem principalmente de nitrogênio e pequenas quantidades de vapor de água, que não representam riscos ao meio ambiente. O restante da amônia é neutralizado antes de sua liberação.

O CEO da Amogy, Seonghoon Woo, enfatiza as vantagens da amônia como combustível, destacando sua alta densidade energética, o estado líquido em temperatura ambiente e a infraestrutura já existente para sua distribuição. A empresa planeja expandir parcerias com indústrias de transporte e navegação, avançando nos esforços de descarbonização em larga escala.

A adoção da amônia como combustível em grande escala ainda enfrenta barreiras, como aprimoramento tecnológico, regulamentações e ampliação da infraestrutura necessária. No entanto, setores como transporte pesado, marítimo e possivelmente a aviação já demonstram interesse em explorar esse recurso. Se os desafios forem superados, a amônia pode se consolidar como uma peça-chave na transição energética e na redução das emissões globais de carbono.

Com informações de: Ecoticias

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