|
Inflação gera Lucro para o Governo. Para onde vai seu “poder de compra" perdido? De: Rashid Otoniel B. S. Orleans Neto // https://sociedademilitar.com.br O Banco Central, com seu poder de emitir dinheiro a partir do “nada”, torna-se, de uma maneira engenhosa, o principal financiador dos bancos e do próprio estado, que lucra com o descontrole financeiro, ao mesmo tempo em que tem garantida sua contínua e irrefreável expansão. Para o governo, que emitiu o um real (R$ 1,00) mencionado, e para o banco, esse dinheiro permanece com o mesmo poder de compra que tinha no momento da emissão. A partir do momento que ele sai do banco e entra na economia ele perde, para o cidadão, seu poder de compra original, e gera, além dos impostos pagos, o que conhecemos como juros, produzindo cada vez mais lucro na medida em que a inflação aumenta e na medida em que o dinheiro entra e sai na forma de empréstimos que geram mais lucros em cima de algo que foi criado a partir do “nada”, capturando de forma cruel, e por incrivel que pareça, legal, o poder de compra produzido pelo trabalho alheio. Assalariados e aposentados, que tem renda fixa, são os que mais perdem com a desvalorização do dinheiro, que nunca cessa. A inflação, supostamente combatida pelo governo, na realidade age em favor do mesmo, pois configura, como dissemos, mais um tributo, ininterrupto. Vez por outra o governo anuncia que o povo não pode ser submetido a taxas de juros tão altas, como se estivesse trabalhando em nosso favor. Então as taxas de juros caem, a sociedade corre para os empréstimos, depois de algum tempo os juros sobem, a inflação também, e a população já sobrecarregada pelas mensalidades de seus empréstimos tem que contrair empréstimos a juros mais altos ainda para pagar empréstimos anteriores, e trabalhar cada vez mais para estufar os bolsos do governo e banqueiros, que nos mantém assim sob controle. Uma porcentagem considerável da população brasileira faz sua compras de alimentos por meio do cartão de crédito e cheque especial, mostrando que o endividamento das famílias já está no limite. Para o governo o único empecilho da inflação é o prejuízo político causado pela mesma, para o qual tem subterfúgios, como as sempre insuficientes correções salariais e assistencialismo cada vez maior, como bolsa família, bolsa gás etc. Você pode até dizer que esse sistema está funcionando, que o governo está repondo as perdas e a população melhorando de padrão. É um direito seu pensar assim. Porém, diríamos que discordamos de você. O brasileiro trabalha cada vez mais, a aposentadoria é cada vez mais empurrada para longe e as famílias que conseguiam se sustentar com somente um dos membros trabalhando precisam agora que pai e mãe trabalhem o dia inteiro para permanecerem no mesmo, ou até menor padrão que seus pais possuíam, jogando as crianças em creches e escolas de período integral, ou na frente da TV, sendo cada vez mais “midiotizadas” pelo show financiado pelo estado. Cada vez trabalhamos mais e recebemos menos pelo nosso trabalho para alimentar a sanha de poder e riqueza de alguns poucos banqueiros e líderes mundiais. De: Rashid Otoniel B. S. Orleans Neto https://sociedademilitar.com.br
|
Além de todos os impostos que o brasileiro paga, há um que se destaca por ser pouco mencionado, é o poder de compra perdido, que pode ser entendido como um tributo que também pagamos ao governo. Afinal, se R$ 1,00 dava, há 10 anos para adquirir 1 kg de café e agora só compra um décimo disso, os outros nove décimos entraram nos bolsos de alguém. Alguém fica com o poder de compra perdido! O valor não desaparece como alguns podem pensar, ele vai para o bolso de alguém. Nada desaparece no espaço. Quanto maior a inflação mais o governo ganha, já que o dinheiro emitido, uma vez que ingressa na economia em forma de empréstimos e financiamentos nunca mais deixa de gerar lucro para governo e bancos.