Coronel Paulo Malhães é assassinado no RIO. Malhães recentemente deu declarações sobre o desaparecimento de Rubens Paiva.
Paulo Malhães foi manchete no início do mês após dar declarações sobre ações dos militares na repressão aos terroristas de esquerda. O Coronel chegou a dizer, em privado, que corria risco de vida, por isso não citaria nomes nem de esquerdistas delatores nem de militares que atuaram na repressão.
A guia de sepultamento divulgada hoje (26/04/2014) sugere que o oficial faleceu de infarto causado possivelmente pela tensão de ser mantido refém por várias horas. O militar sofria de cardiopatia grave. Jornais cariocas sugerem que o militar passou por situação "análoga" à tortura, sendo aprisionado por mais de oito horas enquanto sua espesa era também mantida presa e outro compartimento.
O coronel reformado do Exército Paulo Malhães foi encontrado morto na manhã desta sexta-feira em sua casa, em um sítio do bairro Marapicu, subúrbio de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. De acordo com a Delegacia da região, pelo menos três homens invadiram a residência de Malhães na tarde de ontem. Ele ficou em poder dos bandidos por mais de oito horas. As investigações apontam que o coronel foi abordado às 13h e ficou refém até as 22h. Cristina Batista Malhães, viúva do coronel, também foi rendida e trancada em um quarto. O caseiro também ficou trancado em outro cômodo.
Malhães, segundo os moradores do local, que sabiam que ele era militar reformado, era um dos fundadores do loteamento. O local, na baixada fluminense, periferia de Nova Iguaçú, é um bairro onde predominam pessoas de baixo poder aquisitivo. Fotografias da residência do Coronel Manhães atestam que ele levava uma vida modesta, como todos os militares.
A mulher e o caseiro do ex-coronel foram chamados para prestar depoimento. De acordo com a DH, a vítima não tinha marcas de tiros no corpo. Segundo agentes que realizaram a perícia no local, o militar da reserva teria morrido asfixiado, mas a guia de sepultamento indica morte por infarto. Um rifle e uma garrucha antiga foram apreendidas pelos policiais e impressões digitais foram colhidas para análise.
O coronel Malhães tinha 76 anos e adimitiu ha poucoas semanas ter participado efetivamente de ações contra a esquerda que pretendia implantar o comunismo no país. Malhães não se dobrou às pressões da esquerda atual e em seus depoimentos chamou os membros da esquerda de terroristas.
Em novembro de 2012 outro oficial ligado ao caso Rubem Paiva foi assassinado. O Coronel Miguel Molina foi morto em Porto Alegre. Nos dois casos a policia desconfia que a motivação do crime é o roubo das armas dos militares. (Veja aqui.)
O Presidente do grupo Tortura Nunca mais, Vivtoria Grabois, declarou ao Globo que a morte é lamentável. Segundo o mesmo isso pode intimidar outros militares a revelar detalhes sobre o que ocorreu no passado.
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