Militares Bajulados e Omissos. Arma para implantação do Chavismo-Castrismo-Comunismo.
Reportagem de 10 de julho do jornal espanhol El Pais diz que na Venezuela há um Governo Militar com cara de civil.
Em todas as promoções de oficiais o governo venezuelano gasta montanhas de dinheiro público em coquetéis regados a uísque. A principio as celebrações eram mais discretas, mas aos poucos o pudor desapareceu e hoje se faz tudo abertamente.
Segundo o El País, na Venezuela existem mais generais e almirantes do que vagas no serviço militar. Este ano ele juntou a essas fileiras 229 coronéis e capitães, seguindo a risca um costume que começou há anos pelo seu antecessor, Hugo Chávez. Essa foi a maneira que Chávez encontrou não só para honrar suas origens militares, mas para incentivar aqueles que o apoiaram nos muitos conflitos que enfrentou.
Segundo cientistas políticos, os presidentes venezuelanos usam as promoções como forma de recompensar a fidelidade.
O governo de Nicolás Maduro é um governo militar com uma fachada civil, segundo o El País.
Apenas alguns dos novos generais e almirantes ocupam postos de comando em instituições militares, os outros serão alocados em posições-chave no serviço público. Recentemente Maduro designou o general Giuseppe Yofreda, da aeronáutica, como presidente da recém-criada Corporação Venezuelana de Comércio Exterior, órgão criado por Maduro para centralizar as importações do Estado venezuelano. Críticos dizem que o órgão foi criado para sobrevalorizar a moeda venezuelana. É um poder ainda maior do que apenas comandar um quartel.
A maioria destes altos funcionários são parte de uma oligarquia militar que controla o país. Está se consolidando o que o diretor da ONG Watch, Rocío San Miguel, chamou de "o projeto de um estado militar". Militares aposentados ocupam grande parte dos cargos públicos, além de muitos ministérios. Seu poder tem amplas ramificações políticas e econômicas.
Há algum meses o General Ángel Vivas, que resistiu à prisão armado com um fuzil M-16, denunciou esse esquema absurdo que existe entre os militares e o governo venezuelano. (Veja aqui)
Alguns alegam que há possibilidade de que o mesmo ocorra no Brasil. Mas não parece ser essa a tendência, já que os militares brasileiros aparentemente não percebem o governo petista como um aliado nos mesmos moldes que seus colegas da Venezuela enxergam Chávez ou Maduro.
A atitude dos militares brasileiros indica que permanecem fieis aos princípios democráticos prescritos na Constituição Federal. Oficiais que foram recentemente para a reserva vez por outra publicam cartas e abaixo-assinados que põem abaixo qualquer possível expectativa de que militares possam se aliar à ditadores anti-democraticos. Ha inclusive um recente manifesto do grupo TERNUMA, chefiado por um general, denunciando planos e falcatruas do governo atual, que tem nos seus quadros vários ex-guerrilheiros de esquerda, que tentaram implantar uma ditadura de esquerda no Brasil.
Dados de: https://internacional.elpais.com/internacional/2014/07/10/actualidad/1404946529_943096.html
Em: https://sociedademilitar.com.br