Estado islamico mantém Brasileira como refém na Austrália. E aí Dilma, vai negociar?
Ha alguns meses a Presidente Dilma gerou polêmica ao dizer que acreditava que se deveria buscar o diálogo com os terroristas mais crueis da atualidade, o chamado Estado Islâmico, que de Estado não tem nada. Hoje um jihadista mantém sob a mira de armas uma brasileira, junto com mais de uma dezena de reféns. Ela é nascida em Goiás e trabalha como gerente em um banco em Sydney.
A brasileira se chama Marcia Mikhael, Em sua rede social já ha varios comentários de incentivo a sua libertação. Mas também se encontra mensagens de ódio postadas por muçulmados radicais. Há postagens de bandeiras do estado islamico. Uma das mensagens diz que muçulmanos são maltratados no país.
O terrorista já exigiu uma bandeira do estado islâmico em troca da libertação de alguns refens. O homem também quer entrar ao vivo nas redes de TV da Austrália.
O sequestrador mostrou, através da vitrina, uma bandeira negra com a inscrição “Não existe outro Deus senão Alá e Maomé é o seu profeta” – a profissão de fé muçulmana, um dos pilares do Islão, o que leva a acreditar que se trata de um ato ligado ao jihadismo internacional.
Não é claro se o homem tem, ou não, ligações ao grupo radical Estado Islâmico, embora o sequestrador tenha pedido uma bandeira deste grupo.
Cinco pessoas conseguiram já sair. Não é claro se fugiram ou foram libertadas. O número de pessoas que continuam no interior do café também é incerto. A maioria dos relatos fala em cerca de 20 pessoas, mas algumas testemunhas falam em cerca de 50.
O homem exige falar com o primeiro-ministro Tony Abbott, que já falou à imprensa: “Este é um incidente perturbador. É chocante ver pessoas inocentes feitas reféns por um homem armado que clama motivação política. Acho que posso apelar às pessoas em Sydney para manterem a calma que tiveram durante este incidente perturbador. Somos um povo livre e generoso e hoje respondemos a isto com caráter”, disse o chefe do governo.
Toda a zona ao redor do café está isolada pela polícia. O primeiro-ministro do Estado de Nova Gales do Sul pediu às pessoas que trabalham na área que fiquem em casa amanhã.
Fotografia de Facebook.
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