Reflexo de comentários pouco inteligentes e decisões polêmicas ligadas à política internacional. Brasil não tem força para ser atendido em pleitos apresentados à autoridades da Comunidade Internacional.
O Brasil, que abriga criminosos internacionais, não teria moral diante do mundo para ser atendido em seus pleitos. Mesmo que a Presidente implore, dificilmente será atendida em pedidos de perdão para criminosos brasileiros no exterior.
No início do ano passado chegou a ser anunciado que o terrorista abrigado no Brasil Cezare Battisti, seria contratado pela CUT. O tema foi propagado inclusive pelo site esquerdista 247. Como pode-se ver no print.
As informações diziam que o Presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, estava acertando os detalhes finais para que o criminoso condenado Césare Batisti assumisse uma função importante no sindicato.
Mas, Battisti não seria um empregado qualquer – ele sequer trata dos próprios negócios – tanto que quem ia negociar o cargo era seu advogado, Luiz Eduardo Greenhalgh.
Segundo o então senador Suplicy (PT-SP), Battisti assumiria o cargo por falar inglês, espanhol, português, francês e italiano e “ter vasto conhecimento” sobre temas de interesse da CUT.
Como assim, “temas de interesse da CUT“? Será que membros da CUT tinham interessem em aprender como realizar atentados terroristas e depois escapar ilesos?
Provavelmente devido a grande repercussão da “contratação”, Battisti não assumiu o cargo.
Menos mal, um criminoso que, se colocar os pés fora do Brasil, certamente será preso não poderia assumir um cargo ligado a relações internacionais.
Mas não está tudo perfeito, Battisti continua gozando de nossa liberdade tupiniquim. E mais, por aqui não é conhecido como criminoso condenado, tem status de ex-ativista político (Vejam as manchetes ao lado). Aliás, isso não deveria nos surpreender. Afinal, por aqui ex-terroristas são reconhecidos como heróis da democracia, recebem medalhas do exército e até indenizações.
Battisti é conhecido mundialmente, menos no Brasil, como um criminoso de viés esquerdista, seu grupo se chamava Proletários Armados pelo Comunismo. A Itália declarou oficialmente que a decisão brasileira de não entregá-lo foi vergonhosa e que a mesma também humilhou as vitimas do criminoso.
Abrigando pessoas desse tipo como o governo espera obter respeito e ser atendido em pleitos na comunidade internacional? Dilam esperava ser atendida em seu pleito pela vida de um cidadão brasileiro condenado a morte na Indonésia.
Em fevereiro de 2014 as autoridades da Indonésia foram duramente criticadas pela sociedade do país, por terem reduzido em cinco anos a pena de uma australiana, Schapelle Corby, condenada por tráfico de drogas.
No Brasil não ha pena de morte, e ninguém daqui fica satisfeito por ver compatriotas, criminosos ou não, sendo executados em outros países. Contudo, acreditamos que não havia chance alguma de Dilma Roussef, com seus pedidos de misericórdia, obter o cancelamento da execução do brasileiro preso e condenado por tráfico de drogas na Indonésia. Se conseguisse o perdão certamente a presidente ganharia capital político diante do Brasil e Mundo, se mostrando como boa negociadora. O que obviamente não é.
Ha outros pontos interessantes, como a política brasileira relacionada à drogas. Enquanto por aqui se estuda a liberação da maconha, por lá ha gente condenada a mais de 20 anos de prisão pelo tráfico da droga e não se fala em afrouxar o rigor da lei.
As negociações em favor do brasileiro condenado na Indonésia deveriam ter se iniciado ha vários meses. Não poderia-se deixar isso para o último momento.
Ciente de que é uma chefe de estado sem força política diante da comunidade internacional, se fosse apenas um pouco mais sensata, ou bem assessorada, Dilma não teria se exposto tanto. Teria uma conversa reservada com o presidente Indonésio, negociando e sondando sua disposição ou não em ceder aos apelos do Brasil.
Para selar o caso com a marca “Dilma”, a presidente, aborrecida por ter recebido um NÃO, deixa claro que está magoada, que agora ha uma “sombra” entre Brasil e Indonésia.
Pouco acostumada a ter pedidos negados, a presidente convocou o embaixador para vir ao Brasil dar explicações. A atitude tradicionalmente expressa indignação extrema.
O assessor de Dilma divulgou oficialmente que: “A presidente lamentou essa posição do governo indonésio e chamou atenção para o fato de que essa decisão cria, sem dúvida, sombras nas relações entre os dois países”
O Presidente da Indonésia, Joco WIdodo, na verdade não queria falar com Dilma por telefone. Quando atendeu disse apenas que tinha que cumprir a lei de seu país. A execução está programada para as 15 horas desse sábado (Já aconteceu) (Horário do Brasil).
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