Militares se preparando para as eleições de 2016. Giro pela política.
Revista Sociedade Militar
Militares se preparando para as eleições de 2016. Giro pela política.
Ainda sem representação significativa na Câmara Federal, os militares das Forças Armadas já se articulam para a construção de bases municipais em 2016, que certamente serão utilizadas para embasar candidaturas mais ousadas em 2018.
O (PMB-RJ) Partido Militar do Rio de janeiro fechou alianças com o PRP (Partido Republicano Progressista). As siglas ainda evitam dar pistas sobre os candidatos. Mas, quem acompanha a política relacionada aos militares já tem idéia de alguns nomes fortes para compor as chapas. Todos viram que homens como Gerson Paulo e Sargento Feliciano, mesmo com pouquíssimos recursos para investimento em campanha, obtiveram um número surpreendente de votos nas eleições de 2014.
Tudo indica que o partido dos militares, aliançado com o PRP, deve lançar também um candidato a prefeito em pelo menos uma cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro.
Em Minas Gerais Kelma Costa, que foi apoiada por Jair Bolsonaro em 2014, se filiou ao PHS (Partido Humanista da Solidariedade), onde assumiu a presidência do PHS Mulher, em Juiz de Fora.
Nas últimas eleições dezenas de militares e membros da família militar se lançaram na política. Entre os candidatos havia generais, coronéis, sargentos, cabos, esposas e filhos de militares. A maioria, mesmo quase sem recursos para investir em campanhas, obteve bom número de votos. Por isso, e pela crescente consciência da necessidade de representação política, acredita-se que nas próximas eleições municipais o número de candidatos ligados aos militares deve ser bastante expressivo.