Forças ARMADAS brasileiras autorizadas a BLOQUEAR celulares da POPULAÇÃO. Medida preocupa.
A Anatel, agência reguladora de telecomunicações no Brasil, autorizou o governo, por meio de equipamentos das Forças Armadas, a bloquear chamadas de telefones móveis quando e onde julgar necessário.
Estamos buscando a marca de 10 mil seguidores no INSTAGRAM da Revista Sociedade Militar, clique abaixo para seguir
Clique aqui para seguirA autorização, inicialmente direcionada aos jogos olímpicos de 2016, em tese só se aplica aos casos de emergência e grande risco. Mas, para alguns analistas a autorização abriria “brechas”, já que o entendimento sobre o RISCO é quase sempre derivado de visões subjetivas.
Além dos Jogos Olímpicos, a nova regra pode ser usada para as operações de GLO (garantia da lei e da ORDEM).
Em países como o Paquistão é comum que, após relatórios de inteligência informarem da possibilidade de atentados, a telefonia móvel seja interrompida.
No momento atual vivido pelo Brasil, teme-se que uma norma desse tipo possa ser utilizada para prejudicar manifestações contrárias ao governo, com a justificativa, nem sempre comprovável, de que há suspeita de ações criminosas.
Terrorismo, GLO. Bloqueio de celulares. Dois lados da questão.
A medida é discutível. Em momentos críticos os profissionais de segurança tendem a tentar interromper a comunicação entre membros de grupos terroristas, Contudo, após momentos de grande crise é comum surgir relatos de pessoas que prestaram informações relevantes à polícia e outras que foram salvas justamente porque NÃO HOUVE bloqueio de celulares.
A referida aprovação segue a mesma linha da proibição aplicada ao WhatsApp, que cortou o aplicativo de mensagens no país por 48 horas em dezembro de 2015, depois que a empresa administradora descumpriu uma ordem judicial.
Acredita-se que a sociedade cada vez mais se posiciona contra a intromissão do GOVERNO FEDERAL na vida civil e que por isso a informação de que teria o poder para interromper comunicações interpessoais poderia acabar derrubando mais ainda a credibilidade de DILMA ROUSSEFF, ao mesmo tempo que apimentaria a discussão sobre os limites do poder público sobre a vida privada.
Revista Sociedade Militar