Militares falam sobre a GREVE dos caminhoneiros
O que dizem alguns militares bastante conhecidos sobre o movimento dos caminhoneiros, chamado por um de LOCKOUT e por outros de MOVIMENTO POPULAR.
Nessa sexta-feira, por volta das 13 horas, o presidente Michel Temer disse que as “forças de segurança” federais agiriam para liberar as estradas. Disse também que as instituições que comandam a greve seriam multadas. Por sua vez muitos caminhoneiros alegam que não tem suas ações reguladas por sindicatos ou empresas e que a manifestação é individual, sob responsabilidade de cada um.
É preciso que a sociedade brasileira esteja atenta. Existem aproveitadores, especialistas em se apossar de movimentos populares. O momento é bastante oportuno para a esquerda, e certamente será usado para levar a parcela da sociedade que tem menor acesso à informação a crer – por simples comparação – que o período em que o Brasil esteve subordinado aos governos do PT foi melhor do que o atualmente vivido.
Há tendência é que a parcela da sociedade pouco informada e com sua tradicional memória curta sequer se lembre que as medidas duras adotadas pela PETROBRÁS e altíssima carga tributária a que hoje estamos submetidos se deve em grande parte a “habilidade” petista em administrar o bem público em proveito de seu próprio partido e companheirada.
As Forças Armadas têm como tradição não agir contra o próprio povo. Sempre se evitou que soldados fossem colocados para atuar na repressão a manifestações e a visão que a sociedade tem acerca dos militares é tida como capital político caríssimo aos comandantes. A pesquisa realizada pelo Exército no início desse mês para medir a confiança da sociedade é grande prova que ha preocupação imensa nesse sentido.
O máximo que se permite fazer, como ocorreu em Brasília recentemente, é que a tropa atue na defesa do patrimônio público. Portanto, assim queremos crer, dificilmente veremos o Exército ou os Fuzileiros Navais rebocando caminhões e prendendo caminhoneiros em estradas. Essa atividade deve ficar inicialmente a cargo da Força Nacional, polícia rodoviária federal e polícias estaduais.
O uso de MILITARES para atuar diretamente contra os manifestantes pode ser uma mudança radical na postura historicamente adotada pelas Forças Armadas desde que em 1887 oficiais e praças se negaram a perseguir escravos fugitivos, quando o exército se negou a atuar como “capitão do mato”.
Veja um extrato da carta enviada em 1887 por militares para a princesa regente:
” É impossível, Senhora, esmagar a alma humana que quer ser livre… Por isso, os membros do Clube Militar, em nome dos mais santos princípios de humanidade… esperam que o Governo Imperial não consinta que os oficiais e as praças do Exército sejam desviados de sua nobre missão. Se se tratasse de uma sublevação de escravos que ameaçasse a tranquilidade das famílias, que trouxessem a desordem, acreditai que o Exército havia de manter a ordem. Mas diante de homens que fogem, calmos, sem ruído, evitando tanto a escravidão como a luta e dando ao atravessar cidades exemplos de moralidade, cujo esquecimento tem feito muitas vezes a desonra do Exército mais civilizado, o Exército brasileiro espera que o Governo Imperial lhe concederá o que respeitosamente pede em nome da honra da própria bandeira que defende…”
Vejam o que foi dito recentemente por alguns oficiais generais.
General PAULO CHAGAS.
“Chamada ao BOM SENSO! A paralisação dos caminheiros é uma belíssima e oportuna demonstração do PODER POPULAR, historicamente desconsiderado pelos políticos, cabe medir com cuidado a dose do REMÉDIO para que não se transforme em VENENO. Para tudo há um LIMITE!”
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“Caros amigos. Considero justa e oportuna a manifestação dos caminhoneiros. Julgo que demonstra com toda a clareza o poder e a revolta do povo pela forma com que o governo dos mesmos de sempre – os responsáveis ou coadjuvantes do caos – estão lidando com a crise que eles ajudaram a criar. Nosso aplauso aos que estão nas estradas, arriscando-se por uma mudança de atitude que, desde há muito, deveria ter sido objeto de estudo e providências do atual governo.
Trata-se de uma demonstração de força do povo ordeiro e trabalhador, antítese dos vagabundos do PT, PCdoB, PSOL, MST, MTST, CUT e outros apologistas da baderna.
Agrego ao meu aplauso à justa causa dos manifestantes um alerta aos oportunistas do discurso fácil da irresponsabilidade, aqueles que se arvoram de arautos de um poder armado, disciplinado, preparado, atento, muito bem comandado e que em nenhum momento da história precisou nomear ou aceitou a intromissão de portavozes.
São militares, não milícias. Quem fala e decide por eles são seus comandantes!
O protesto em curso tem objetivo bem definido e digno de respeito, no entanto, o aprofundamento do problema para estender o alcance das intenções traz consigo o risco de transformar pretensos aliados em poderosos adversários!
Mesmo que bem intencionados, os que ultrapassarem os limites da tolerância dos que atuam sob a égide da legalidade e da legitimidade correm o risco de tê-los pela frente, caso a estabilidade da Nação venha a ser ameaçada. “
General Girão MONTEIRO.
“Essa paralisação feita pelos caminhoneiros é uma AULA de CIDADANIA e mobilização. Não estão bloqueando a passagem dos cidadãos de bem. Cargas com medicamentos, oxigênio e carga viva são autorizadas a passar. Esse é o PODER que EMANA. Só depende da atitude do POVO”
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“A espada do Oficial deve ser usada em defesa da Pátria e da honra. Assim o fizemos no passado, fazemos no presente e o faremos no futuro. Nesse momento difícil de nossa história esse uso volta a ser necessário para recolocarmos o Brasil no Rumo certo, à direita. BRASIL!!!”
Jair BOLSONARO
“… preço do pedágio industria da multa, valor do frete, roubos de cargas e agora o preço dos combustíveis… há muito que os caminhoneiros buscam solução para esses problemas, que na verdade interessa para os 200 milhões de brasileiros… não têm encontrado eco no legislativo… sobrou o executivo que teima em se omitir, assim sendo apenas a paralisação poderá forçar o presidente a dar uma solução para o caso. DO esforço a nossa solidariedade, que vocês sejam felizes e alcancem o objetivo que interessa pra vocês e pra nós os 200 milhões do lado de cá… ”