Bolsonaro: “General, me ajude, eu não posso errar”
O ASPIRANTADO INÉDITO
Sou veterano de Festa do Aspirantado. Quatro anos de cadete, outros quatro de “frango”, sempre com o quarto ano de Cavalaria, me fizeram íntimo dessa emoção, que todos, principalmente os futuros aspirantes, vivemos intensamente. Cheguei ao PTM (pátio) para mais uma entrega de espadas no último sábado. Já havia acompanhado, de perto, o Presidente da República, em quatro outras oportunidades (Collor e Itamar). Era, então, adjunto da Casa Militar.
De repente, as manifestações totalmente inéditas, vindas do imenso público presente, me transportaram à realidade. Dessa vez, eu era assessor direto de Jair Bolsonaro. Mais ainda, ele era o primeiro Presidente da República militar formado no nosso maior santuário.
As perguntas seguintes me levaram a profundas reflexões:
– será que ele, Bolsonaro, tinha ideia da imensa responsabilidade dessa constatação?
– o que isso (ser cadete da AMAN) colocara na alma do novo Comandante Supremo das Forças Armadas?
– o que essa nova realidade significaria, daqui em diante, para o resgate histórico das FA, tão injustiçadas e vilipendiadas, ao longo de 54 anos?
Recordei nossa festa, nossos pais, parentes e amigos, vibrando com a nossa conquista.
O canto da Canção da Academia fez rolar no meu rosto algumas lágrimas, até então, duramente contidas.
Lembrei, ainda, do que Bolsonaro já repetira, para mim, inúmeras vezes: “- General, me ajude, eu não posso errar, senão perderemos a única chance de mudar o Brasil. Se a canalha voltar, nunca mais….”
Queria passar isso a vocês, meus irmãos de fé e de ofício. Durmo e acordo pensando nisso.
Rezem por nós. Que Deus nos ilumine! Estamos juntos.
Brasil acima de tudo!
De Gen Ex Augusto Heleno Ribeiro Pereira / 03 de dezembro de 2018 / Clube Militar