O povo de Michigan foi às ruas em massa nessa quarta-feira para protestar contra as muitas regras e restrições consideradas por eles como quase tirânicas. Eles inundaram as ruas solicitando abertura completa antes que tudo se tornasse um completo caos econômico.
A sociedade participou em massa dos protestos e mensagem passada foi clara. Cartazes chamavam a governadora de NAZISTA.
A governadora de Michigan, Gretchen Whitmer, disse ontem (sexta-feira – 17/04) que espera que o Estado possa começar a reconstituir partes de sua economia a partir de 1º de maio.
O anúncio foi dois dias após enfrentar a manifestação e enxurrada de críticas pesadas e acusações de nazismo por tentar impor medidas estritas para combater o novo coronavírus.
“Espero que, no dia 1º de maio, possamos dar alguns passos à frente e, à medida que prosseguirmos, se tudo correr bem e continuarmos a ver progresso, que entraremos em uma segunda fase”, disse a governadora, se referindo à diminuição contínua de hospitalizações causadas pelo vírus.
Assim como tem ocorrido no Brasil, nos Estados Unidos o debate sobre quanto tempo deve-se levar para afrouxar as restrições à circulação que afetam empresas e trabalhadores já saiu das mãos de especialistas em saúde para se tornar uma discussão cada vez mais política sobre os prejuízos para a economia.
Whitmer, que é democrata e uma crítica ferrenha de Donald Trump, disse na câmara do comércio de Detroit que reconheceu que as pessoas estavam “desesperadas para voltar ao trabalho” e que nenhuma solução seria de risco zero.
Pesquisa divulgada nos Estados Unidos (FOX) indica que muitos dos cidadãos mais conservadores estariam mais preocupados com a manutenção de seus direitos de ir e vir do que com as implicações econômicas.