Na semana passada mães de alunos, incomodadas com informações de que havia contaminação por coronavirus entre alunos do CIABA, academia que forma oficiais de Marinha Mercante, denunciaram a coisa para a imprensa.
“Quase todo mundo na escola está com sintomas. Existem alunos que estão isolados das atividades, mas são poucos. Tem muita gente com perda de olfato, dor no corpo e febre. Tem aluno também que segue frequentando as aulas mesmo com sintomas“, relata uma mãe para jornais da capital paraense publicados em 24 de abri de 2020.
Em ofício a OAB diz que os alunos estavam “aglomerados em sala”
“A a Marinha do Brasil impondo a permanência da rotina de aulas, nas quais os alunos estão aglomerados em sala, tendo contato com vários profissionais, incluindo professores, agentes administrativos e militares, que, diariamente, entram e saem do CIABA, além daqueles alunos que não se incluem no regime de internato, agravando o risco de contágio em massa e contrariando a expressa indicação de evitar aglomerações“.
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Nessa quinta-feira a Marinha, em Belém, emitiu a seguinte nota informando que vai iniciar um sistema de licenciamento dos alunos
“… programa abrangendo as suas Escolas de Formação que permaneceram em regime de internato, de modo a licenciar os alunos de maneira planejada, considerando a capacidade de cada escola em promover a modalidade de ensino a distância e, principalmente, distribuir equipamentos de proteção individual (EPI) adquiridos, de forma centralizada, pelo Sistema de Abastecimento da Marinha, a todo o corpo discente, a fim de garantir aos alunos condições seguras durante seus deslocamentos“.