Nos últimos anos, o tema OVNI tem ocupado a esfera pública em diversos países, ganhando destaque em audiências e debates. No Congresso mexicano, nessa quarta-feira 13/09/2023, especialistas e testemunhas de vários paísesm incluindo o Brasil, se reuniram, indicando que “Não estamos sozinhos”. Os OVNIs, ou Objetos Voadores Não Identificados, têm se tornado cada vez mais recorrentes no espaço aéreo e até mesmo na superfície do mar.
Pilotos, controladores de tráfego aéreo e astrônomos de instituições renomadas como Harvard se uniram para compartilhar suas experiências. Relatos de “frustração, assédio e ameaças” são frequentemente expressos por aqueles que decidem vir a público com suas descobertas. Neste cenário, é interessante notar que o Brasil também contribui significativamente para a discussão global sobre OVNIs.
Nos Estados Unidos, o ex-piloto Ryan Graves liderou discussões parlamentares similares, reivindicando o acesso dos cidadãos aos documentos sobre OVNIs. Ele destaca o perigo que estes objetos, de “tecnologia e composição estranhas”, representam para aeronaves comerciais e militares.
O México tem sido palco de diversos avistamentos. Jaime Maussan Flota, diretor do programa Tercer Milenio e renomado ufólogo, compartilhou relatos perturbadores de avistamentos. Um dos mais marcantes foi o caso Mazatlán, em 1975, quando um OVNI interceptou uma aeronave comercial, seguindo-a até o pouso.
No entanto, não são apenas os relatos internacionais que chamam a atenção. O Brasil tem seu próprio histórico de encontros extraterrestres documentados.
Em 1957, militares e civis relataram avistamentos de um objeto voador sobre a Ilha de Trindade. No dia 31 de dezembro daquele ano, foi comunicado ao Estado Maior da Armada brasileira a presença de um OVNI “deslocando-se a velocidade vertiginosa”. O episódio se repetiu nos dias subsequentes, com um total de 20 militares testemunhando o fenômeno.
No início de 1958, o objeto prateado fez outra aparição sobre o Posto Oceanográfico da Ilha de Trindade. O caso ganhou tanta repercussão que, posteriormente, as imagens capturadas foram analisadas por diversos institutos e discutidas na câmara dos deputados, sendo divulgadas para a sociedade.
Décadas depois, a veracidade das imagens foi questionada por reportagens como a do jornal O Globo, que em 2010, sugeriu que as fotografias eram montagens. Contudo, documentos desclassificados e relatórios oficiais da Marinha do Brasil reforçam a ideia de que o episódio de Trindade foi real, testemunhado por muitos.
As aparições de “DISCOS VOADORES” no estado do Pará ocorrem desde antes da famosa operação prato (1977), revelam documentos confidenciais. Um recorte guardado por muitos anos narra um avistamento de “objeto voador” de formato oval nos céus de Belém em 13 de maio de 1969 pela manhã. Moradores da cidade narram distúrbios elétricos.
“várias explosões em pleno centro comercial abalaram a capital paraense, provocando susto nos transeuntes… a mesma hora das explosões a atenção popular foi subitamente presa pela presença, no céu, de um objeto voador não identificado… “ diz um recorte de jornal obtido pela revista Sociedade Militar em arquivos oficiais.