Pela primeira vez, vestindo o uniforme branco da Marinha do Brasil e cantando canticos de guerra militares, os aprendizes-fuzileiros navais se reencontraram com suas famílias após quase dois meses em regime de internato. Eles estavam em regime de internato no Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA), enfrentando uma rotina extrema e intensa de exercícios físicos e aprendendo sobre suas funções e responsabilidades. Nesta edição do curso de formação, 120 mulheres participaram, marcando um passo inicial e importante para a inclusão feminina nas atividades da Marinha do Brasil, que sempre foi pioneira no que diz respeito à inclusão.
Nessa sexta-feira, 12 de abril, foi a primeira vez que uma turma só de mulheres fuzileiros deixou o CIAMPA. A saída sinalizou o fim da primeira fase do curso e a chance dos alunos reverem suas famílias após oito semanas de treinamento intenso.
Hemilly Dias Guimarães, uma das aprendizes, compartilhou sua motivação e experiência no curso. Desde jovem, sem contatos militares, ela sonhou em se juntar à Marinha, atraída pelos desafios e pela chance de crescimento pessoal. Apesar das dificuldades, ela valoriza cada momento de aprendizado e está orgulhosa de fazer parte da primeira turma feminina.
Willyam Stephan Gomes Correia, outro aprendiz, relembrou o momento emocionante quando sua turma foi recebida calorosamente pelos familiares que o aguardavam ao sair do CIAMPA. Motivado pelo apoio de seus pais, ele está determinado a completar o curso com sucesso.
O curso, realizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, é exigente e prepara os alunos para as funções operativas da Marinha, incluindo mais exercícios de campo e testes físicos nos próximos dois meses.
Dados de: Marinha do Brasil