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Escola Superior de Defesa oferece conhecimentos sobre Inteligência Econômica e Guerras de Quinta Geração

por JB Reis
05/06/2024
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Guerra de 5ª geração – imagem gerada por inteligência artificial

O Professor Luiz Antonio Peixoto Valle ministrou uma palestra sobre “Sistema de Inteligência em Áreas Específicas – Inteligência Econômica” na Escola Superior de Defesa (ESD).

O evento contou com a participação da comandante ESD, major-brigadeiro médica Carla Lyrio Martins, oficiais-generais das Forças Armadas, o Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), João Augusto Ribeiro Nardes, e alunos do Curso Superior de Inteligência Estratégica (CSIE) da ESD.

A palestra abordou questões como a importância e o impacto da Inteligência Econômica de Estado, o conceito de guerra de quinta geração, bem como as ameaças e os desafios atuais.

O professor Luiz Antonio, formado em Jornalismo e pós-graduado em Política e Estratégia, atuou em diversas empresas estrangeiras e brasileiras nas áreas de administração, finanças, auditoria, controladoria, planejamento estratégico e segurança orgânica.

Ele também tem dezenas de artigos publicados sobre Inteligência Estratégica e Geopolítica em sites e revistas.


INTELIGÊNCIA ESTRATÉGICA

A Revista Sociedade Militar publicou artigo sobre o CSIE, curso que tem como objetivo geral desenvolver competências para o exercício de funções na área de inteligência estratégica na administração pública e, em especial, nos órgãos ligados ao Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), a partir de estudos relacionados à área.

A fase básica do curso apresenta fundamentos e conceitos básicos sobre o Poder Nacional, a Inteligência, a Contra inteligência e a Metodologia da Pesquisa Científica.

A fase específica aborda:

  • os conceitos de Inteligência Estratégica;
  • os conceitos e abordagem das relações internacionais e geopolítica;
  • a metodologia para a elaboração de cenários; e
  • a aplicação prática para a produção do conhecimento de Inteligência.

Na última fase serão desenvolvidos estudos aplicados, particularmente para a elaboração de cenários, de uma apreciação e uma estimativa de Inteligência, consolidando a sua interdisciplinaridade.

O Curso tem duração de 16 semanas na modalidade presencial e os alunos são servidores das instituições convidadas, preferencialmente integrantes dos órgãos participantes do SISBIN e Oficiais superiores das Forças Armadas e Forças Auxiliares dos Estados e do Distrito Federal, com curso, experiência ou potencial emprego na área de Inteligência.


GUERRAS DE QUINTA GERAÇÃO

A “guerra de quinta geração” é um conceito estratégico operacional que surgiu a partir de 2009 nas intervenções EUA-Otan.

Nesse tipo de guerra, o objetivo não é necessariamente vencer ou perder, mas sim demolir a força intelectual do inimigo.

Isso é feito obrigando-o a buscar um acordo, utilizando qualquer meio disponível, inclusive sem o uso direto de armas.

Segundo Juliano da Silva Cortinhas, professor da Universidade de Brasília e Doutor em Relações Internacionais, “as guerras hoje em dia são guerras de tecnologia, guerras de quinta geração. O uso de redes, nuvens, equipamentos não tripulados e domínios múltiplos. O ar, mar e terra já não são mais os domínios essenciais, conceitos de cibernética e espacial são importantes”.

Diferentemente das guerras totais do passado, os conflitos de quinta geração consistem em ataques pontuais enquanto as negociações políticas continuam.

Estamos diante de um novo paradigma de conflito que transcende as tradicionais forças militares. Esse cenário envolve aspectos tecnológicos, econômicos, sociais e políticos.

Caracteriza-se pelo uso intensivo de tecnologias digitais, ciberataques, guerra informacional e operações não convencionais., entre outros:

  • ciberespionagem,
  • ataques a infraestruturas críticas e
  • a manipulação de informações nas redes sociais.

As Forças Armadas brasileiras, constituídas pela Marinha, Exército e Aeronáutica, têm como missão zelar pela defesa da pátria. Perguntado se o Brasil estaria preparado para uma guerra, Cortinhas alerta que, para isso (cumprir a contento sua missão constitucional), o país precisa de tecnologia.

“A guerra não vai ser mais uma guerra total, em que se deixa a política de lado. São somente ataques pontuais enquanto as negociações políticas permanecem”.

 

 

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