Foi publicado no Diário Oficial da União neste 15 de julho que o Brasil decidiu comprar 12 helicópteros UH-60M Black Hawk dos EUA sem precisar oferecer contrapartidas tecnológicas, industriais ou comerciais. A decisão foi autorizada pelo Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, com base em uma solicitação do Comando do Exército.
A aquisição das aeronaves foi aprovada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos em 24 de maio deste ano, com um custo estimado de até US$ 950 milhões (R$ 4,7 bilhões). A compra inclui, além dos helicópteros, motores, sistemas de navegação e rádios. As principais empresas envolvidas na fabricação dos helicópteros são a Lockheed Martin e a Sikorsky.
Os UH-60M Black Hawk são helicópteros multifuncionais e versáteis. Pesando quase 6.000 kg, eles podem transportar até 11 passageiros sentados, além de quatro tripulantes. A aeronave é capaz de carregar até 4.000 kg de carga e atingir quase 300 km/h em voo. A cabine dos pilotos é equipada com monitores, radar para tempestades e um mapa digital, garantindo segurança e eficiência durante as missões.
Esses helicópteros têm várias utilidades. Em missões militares, podem ser usados para transporte de tropas e escolta. O modelo também é equipado com sistemas avançados de armas para ataques, incluindo metralhadoras, foguetes e mísseis. Além disso, os Black Hawks são usados em operações de busca e resgate, com a possibilidade de instalar guinchos para içar pessoas em cenários de desastre.
Outra função importante é o transporte médico. Na variante “Medevac”, os helicópteros substituem assentos por macas, permitindo o transporte de pacientes para hospitais ou locais seguros. Também podem ser usados no combate a incêndios, com tanques de água ou “Bambi Buckets” para apagar incêndios florestais.
Os novos helicópteros ajudarão o Brasil em diversas áreas, como transporte de tropas, segurança de fronteiras, resgate médico, assistência humanitária e operações de busca em desastres. Essa compra também promoverá uma maior interação militar entre Brasil e Estados Unidos, fortalecendo a cooperação entre os dois países.
Com informação de G1 e Tecno Defesa.