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FAB pode surpreender o Brasil ao ganhar uma brigada aérea especializada no combate a incêndios, com uma estrutura permanente voltada para as queimadas nos biomas da Amazônia, utilizando o KC-390

Queimadas na Amazônia impulsionam a proposta do senador Zequinha Marinho: a Força Aérea Brasileira atuaria no combate ao fogo, oferecendo uma estrutura permanente

por Alisson Ficher
13/09/2024
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As queimadas na Amazônia e em outros biomas têm causado sérios problemas ambientais e, diante dessa situação crítica, o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) apresentou uma proposta inovadora. Ele sugere que o governo federal crie uma brigada de incêndio aérea especializada dentro da Força Aérea Brasileira (FAB), uma iniciativa que pode mudar drasticamente a forma como o Brasil combate incêndios de grandes proporções.

Por meio da Indicação (INS) 63/2024, o senador Zequinha busca mobilizar o Poder Executivo para a criação de uma brigada aérea de combate a incêndios, dentro da própria FAB. Segundo o documento, enviado à Presidência da República no dia 5 de setembro, a ideia é que essa brigada seja permanente e altamente especializada, o que permitiria uma resposta mais rápida e eficaz diante das constantes queimadas no Brasil.

FAB como pilar no combate aos incêndios e a necessidade de estrutura especializada

A proposta do senador destaca que, apesar de os estados serem responsáveis por conter o fogo, os recursos locais são insuficientes para atender às demandas crescentes de combate aos incêndios. Diante disso, muitas vezes, os estados acabam recorrendo a órgãos federais, como a FAB, que já dispõe de aeronaves capazes de despejar grandes quantidades de água nos focos de incêndio. No entanto, como Zequinha argumenta, ainda não existe uma estrutura específica na Aeronáutica para lidar com as queimadas em grande escala.

Para Zequinha Marinho, a criação dessa brigada aérea não apenas institucionalizar o serviço dentro da FAB, como também garantiria o treinamento de especialistas militares dedicados ao combate a incêndios florestais. Além disso, defende que as instalações e os equipamentos precisam ser ampliados e modernizados para atender à crescente demanda por esse tipo de intervenção.

FAB reforça necessidade de estrutura permanente para combate a queimadas na Amazônia

“O apoio que a FAB presta aos bombeiros estaduais é essencial, mas precisamos de uma estrutura permanente para lidar com as queimadas de forma mais eficiente e com resposta imediata,” afirmou Zequinha, em sua justificativa para a proposta. Ele ressalta que a velocidade e a eficácia das operações são cruciais para evitar que as queimadas saiam de controle, principalmente em áreas de grande vulnerabilidade, como a Amazônia.

A Força Aérea Brasileira já tem desempenhado um papel importante no combate a incêndios, principalmente com o uso da aeronave KC-390 Millennium, fabricada pela Embraer. Este veículo foi utilizado no Pantanal e em São Paulo para despejar até 12 mil litros de água em áreas atingidas pelo fogo, mostrando o potencial que a FAB tem para atuar nessas operações.

Colaboração entre FAB e ICMBio reforça combate a incêndios na Amazônia

Além disso, em 2018, a FAB firmou um acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que gerencia áreas protegidas no Brasil, para auxiliar no combate a incêndios na Amazônia. Naquele ano, a Aeronáutica transportou brigadistas do ICMBio para as áreas de combate ao fogo, mostrando como a colaboração entre órgãos pode ser eficiente no enfrentamento das queimadas.

A proposta de Zequinha Marinho, formalizada por meio da Indicação 63/2024, é um exemplo de como o Senado pode sugerir ações e medidas aos demais Poderes. Essas indicações, que não precisam de votação, são enviadas diretamente à autoridade competente após sua apresentação. Nesse caso, o documento foi direcionado ao Presidente da República, que tem a prerrogativa de enviar um projeto de lei que altere a organização da FAB, caso considere a sugestão pertinente.

Marco no combate às queimadas e proteção da Amazônia

A criação de uma brigada aérea permanente para combate a incêndios pode ser um divisor de águas no enfrentamento das queimadas que ameaçam os biomas brasileiros, especialmente em áreas críticas como a Amazônia. Com uma estrutura mais robusta e especializada, o Brasil teria maior capacidade de resposta a essas emergências ambientais, protegendo tanto a biodiversidade quanto as populações que vivem nessas regiões.Este cenário coloca a proposta do senador Zequinha como um passo importante para a modernização das políticas de combate a incêndios no Brasil, tornando a FAB um dos protagonistas nesse combate que já é, de fato, uma questão de segurança nacional.

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