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Putin ordena aumento massivo do exército russo para 1,5 milhão de soldados, tornando-o o segundo maior do mundo, atrás apenas da China.

Com o aumento de 180 mil tropas, a Rússia ultrapassará os Estados Unidos e a Índia em número de militares ativos, enquanto Moscou continua suas operações na Ucrânia e reforça fronteiras com novos membros da OTAN.

por Alves
17/09/2024
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Em um decreto publicado nesta segunda-feira, 16 de setembro de 2024, o presidente russo Vladimir Putin ordenou que o tamanho das forças armadas da Rússia seja ampliado para 1,5 milhão de soldados ativos. A medida inclui um aumento de 180 mil tropas, o que tornará o exército russo o segundo maior do mundo, ficando atrás apenas da China, que possui mais de 2 milhões de militares ativos. A informação foi divulgada pela Reuters.

De acordo com o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), com este incremento, a Rússia ultrapassará em quantidade de tropas os Estados Unidos e a Índia. Essa expansão é a terceira desde que Putin iniciou a invasão militar na Ucrânia, em fevereiro de 2022, refletindo a contínua escalada do conflito no leste europeu.

O decreto de Putin eleva o tamanho total das forças armadas russas para 2,38 milhões de pessoas, sendo 1,5 milhão de militares em serviço ativo. A ampliação ocorre em meio a uma campanha intensa no leste da Ucrânia, onde tropas russas lutam em uma linha de frente que se estende por cerca de 1.000 quilômetros.

Apesar de contar com uma população mais de três vezes maior que a da Ucrânia, a Rússia enfrenta dificuldades com baixas consideráveis em combate. No entanto, a nação tem sido bem-sucedida em recrutar voluntários com contratos atraentes para reforçar suas tropas. Tanto Moscou quanto Kyiv mantêm em sigilo o número real de perdas no campo de batalha, embora ambos os lados tenham registrado pesadas baixas.

Segundo Andrei Kartapolov, chefe do comitê de defesa da câmara baixa do parlamento russo, o aumento das tropas faz parte de uma reforma planejada para as forças armadas do país. Um dos objetivos é garantir a segurança nas fronteiras, especialmente no noroeste, onde a Rússia agora compartilha fronteira com a Finlândia, que recentemente se tornou membro da OTAN.

A decisão de Putin é uma resposta direta à ampliação da aliança militar ocidental, que a Rússia considera uma ameaça direta à sua segurança nacional. Desde 2022, Putin já havia ordenado duas ampliações significativas nas forças militares, com aumentos de 137 mil e 170 mil soldados, respectivamente.

Apesar desses esforços, especialistas questionam se Moscou está preparada para sustentar financeiramente um exército tão numeroso. Dara Massicot, especialista em forças armadas russas no Carnegie Endowment for International Peace, apontou que manter um exército de 1,5 milhão de soldados trará desafios econômicos significativos. Segundo ela, expandir o recrutamento ou permitir que mais mulheres sirvam nas forças armadas são possíveis caminhos, mas impopulares.

A Rússia já mobilizou mais de 300 mil soldados em 2022, uma decisão que gerou protestos e fez com que milhares de homens em idade de recrutamento deixassem o país. Apesar disso, o Kremlin afirmou que não há planos para uma nova mobilização em larga escala no momento, preferindo confiar em voluntários.

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