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Japão choca o mundo e constrói o maior navio matador de baleias do planeta: impressionante embarcação de 112,6 metros promete navegar até os remotos mares da Antártica para caçar esses mamíferos gigantes

Japão lança nova nave-mãe de caça de baleias de US$ 48 milhões para manter a indústria em ação e o mundo entra em estado de alerta

por Flavia Marinho
27/10/2024
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Japão choca o mundo com nova nave-mãe de caça de baleias de US$ 48 milhões: avanço tecnológico ou retrocesso ético? Em uma manobra que tem deixado o mundo em estado de alerta, o Japão lançou o Kangei Maru, um imponente navio-fábrica baleeiro de última geração, avaliado em US$ 48 milhões. Esta nova embarcação marca um capítulo controverso na longa história do país em relação à caça de baleias, reacendendo debates fervorosos sobre a preservação ambiental, o sofrimento animal e as tradições culturais.

Enquanto a embarcação zarpa do porto de Shimonoseki rumo aos gelados mares da Antártica, a comunidade internacional se pergunta: até onde estamos dispostos a ir em nome do progresso tecnológico e da preservação cultural?

“Estamos unidos para preservar a cultura da caça às baleias para sempre.”

No dia 21 de maio, o Japão inaugurou um novo capítulo em sua longa tradição de caça às baleias com a estreia do Kangei Maru, seu mais moderno e avançado navio-fábrica baleeiro. Saindo do porto de Shimonoseki, esta impressionante embarcação de $48 milhões possui dimensões colossais de 112,6 metros de comprimento e 21 metros de largura, com um peso aproximado de 9.299 toneladas.

O Kangei Maru, operando como navio-mãe, tem um papel vital ao receber as baleias capturadas por embarcações menores, onde a carne é abatida, inspecionada e congelada em uma unidade de processamento a bordo. Hideki Tokoro, presidente da Kyodo Senpaku, a empresa dona do navio, afirmou durante a cerimônia de partida: “Estamos unidos para preservar a cultura da caça às baleias para sempre.”

Conheça o maior navio de caça de baleias de US$ 48 milhões

Este desenvolvimento acontece após o governo japonês ter permitido, no dia 9 de maio, a caça às baleias fin, aumentando para quatro o número de espécies de baleias caçadas comercialmente no Japão: baleias minke, sei, de Bryde e fin. Organizações de conservação em todo o mundo estão alarmadas com a decisão do Japão de ampliar suas atividades baleeiras, considerando-a um grande retrocesso nos esforços para proteger esses majestosos mamíferos marinhos.

“Os novos planos de caça às baleias fin são extremamente preocupantes. Elas são a segunda maior espécie de baleia do planeta. A caça causa imenso sofrimento devido ao tamanho desses animais, sem mencionar o tempo significativo entre o primeiro arpão e a morte,” afirmou Nicola Beynon, chefe de campanhas da Humane Society International (HSI) na Austrália.

Adam Peyman, diretor de programas de vida selvagem da HSI, acrescentou: “Todas as espécies de baleias enfrentam diversas ameaças em seus habitats marinhos, incluindo mudanças climáticas, poluição sonora, colisões com navios e captura acidental nas pescarias. Não existe justificativa nutricional, científica ou moral para a matança desses gigantes oceânicos.”

Japão reiniciou a caça comercial às baleias sob o pretexto de pesquisa científica

Desde que se retirou da Comissão Internacional da Baleia (IWC) em 2019, o Japão retomou a caça comercial às baleias sob a justificativa de pesquisa científica. Países como Noruega, Dinamarca/Grønland, Islândia, Rússia e Japão têm desrespeitado a moratória da IWC, continuando com a prática de caça às baleias.

A recente iniciativa do Japão para revitalizar a caça inclui uma forte campanha de relações públicas destinada a combater a “mídia anti-baleeira unilateral”. Apesar de algumas populações de baleias terem mostrado recuperação graças à moratória da IWC, muitas ainda estão ameaçadas por novos desafios, como as mudanças climáticas e a poluição. O sofrimento infligido às baleias durante as caçadas comerciais continua sendo uma preocupação ética central.

Com o lançamento do Kangei Maru, o Japão reafirma seu compromisso com a controversa prática cultural e econômica de caça a esses mamíferos gigantes, mesmo diante de uma crescente oposição global.

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